Uma fórmula que já deu certo está se repetindo. O Cruzeiro não cansa de dar alegrias à China Azul e trilha o mesmo caminho de 2013, quando levantou a taça do Brasileirão com sobras. No ano passado, o poder ofensivo do time permitiu que vários jogadores balançassem as redes adversárias. Prova disso é que os 77 gols do esquadrão estrelado foram marcados por 19 atletas.

Na atual edição da competição, assim como na épica campanha de 2013, a distribuição de gols da Raposa vem sendo o destaque. A não ser os laterais, jogadores de praticamente todos os setores vazaram pelo menos uma vez as metas adversárias.

Nove atletas foram responsáveis pelos 23 gols marcados pelo melhor ataque do certame até a 11ª rodada. Além do artilheiro Ricardo Goulart (7 gols), deixaram suas marcas os atacantes Marcelo Moreno (5), Borges (3) e Willian (1), os meias Éverton Ribeiro (2) e Júlio Baptista (1), os volantes Nilton (2) e Souza (1), e o zagueiro Manoel (1).

“Em outros clubes, o pessoal comenta que o Cruzeiro tem um elenco onde todo mundo faz gol. Não tem só o atacante que é o artilheiro do time, mas também o meia, o defensor. Por isso, muitas vezes resolve os jogos assim”, observa Marcelo Moreno.

Artilheiro

Em meio a tantos goleadores, um jogador em especial vem chamando atenção pela eficiência em superar as barreiras adversárias: Ricardo Goulart. “O Goulart vem vindo numa forma espetacular. Desde que chegou ao Cruzeiro, é o melhor momento dele, e eu espero que possa dar sequência”, elogia o técnico Marcelo Oliveira.

E, de fato, o goleador dos celestes vive grande fase. Goulart marcou nos três últimos jogos e em todos o Cruzeiro saiu de campo com os três pontos. Seis das oito vitórias da Raposa no torneio tiveram no enredo ao menos um gol anotado pelo artilheiro. A eficiência mais do que decisiva comprova que o meia é peça-chave no esquema do time de Marcelo Oliveira.

No ano passado, Goulart terminou a competição com dez gols, três a mais que tem agora. Após a 11ª rodada, o camisa 28 tinha comemorado apenas três vezes. Naquela oportunidade, o Cruzeiro havia marcado os mesmo 23 gols, porém, alternado entre doze jogadores. O artilheiro era o atacante Luan, com cinco gols.