
Após uma estreia com vitória, mas sem muito brilho, e um empate em casa na segunda rodada, o zagueiro Eduardo Brock mantém a calma e acredita no processo de evolução que o Cruzeiro terá. Jogador vê o estadual como laboratório para encaixar o time, que foi reformulado com relação ao ano passado.
“Estamos em um processo de formação, onde se trocou muitos jogadores. É um futebol diferente a forma de propor o jogo do Paulo (Pezzolano), não é algo que se transforma da noite pro dia, não é amanhã que vamos começar a jogar perfeitamente e acertar tudo. Os jogos do Mineiro são um laboratório, uma forma de melhoria, de entendimento do jogo do Paulo”.
Para Brock, o mais importante no momento, até mais do que vencer os jogos, é manter uma evolução no trabalho em campo: “Claro que a gente quer vencer todos os jogos, mas principalmente pensar na evolução de cada um e da equipe. A torcida não precisa ficar preocupada porque é um processo de evolução e conhecimento de todos”.
Para o clássico contra o América no próximo sábado (04), o zagueiro projeta um “jogo dificílimo”, já que o Coelho está, segundo ele, em um estágio acima do Cruzeiro no processo, pois já mantém uma base do time. Brock espera que cada jogador possa dar o seu melhor, para conseguir superar um rival de Série A e elevar o próprio nível.
A Raposa não vence o Coelho há dois anos. Questionado sobre quebrar esse tabu, Brock entende que o time não precisa pensar nisso como prioridade: “Acho que o grande fator positivo do ano passado, sobre esses paradigmas que tínhamos que quebrar, de tempo (sem vencer) e recorde, foi porque a gente nunca se preocupou com isso. É claro que a gente sabe e quer vencer, mas não precisamos trazer uma responsabilidade maior do que a gente já tem de vestir essa camisa”.
Cruzeiro e América se enfrentam às 16h30 do próximo sábado, no Mané Garrincha, em Brasília. O jogo será na capital federal, pois o Coelho, mandante do confronto, escolheu o local por questões financeiras.
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