China Azul foi fundamental para o sucesso do Cruzeiro

Rodrigo Rodrigues - Hoje em Dia
14/11/2013 às 11:19.
Atualizado em 20/11/2021 às 14:09
 (Andre Brant)

(Andre Brant)

“Nenhum time consegue vencer ou fazer uma campanha importante sem a torcida”. A opinião foi dada pelo meia do Botafogo, Seedorf. Aos 36 anos, o holandês chegou ao Brasil no ano passado, após rodar o mundo e conhecer as mais diversas manifestações que vêm das arquibancadas.

Quando expressou o pensamento, o jogador usou como exemplo a participação da torcida estrelada neste Campeonato Brasileiro. “Quando brigávamos ponto a ponto pela primeira posição, o Cruzeiro estava lotando o estádio todo jogo, e nós não”, mencionou.

Realmente, o papel da torcida cruzeirense tem que ser contado em um capítulo à parte, na caminhada rumo ao tricampeonato nacional. Quem foi ao Mineirão durante os jogos da Raposa, pôde presenciar momentos há tempos não vistos por quem veste azul, em Minas Gerais.

Antes, durante e após os confrontos, os cruzeirenses transmitiram aos jogadores aquela energia que falta no momento em que as pernas não obedecem, ou quando o abatimento insiste em contaminar o ambiente, após um revés inesperado.

O Aeroporto de Confins também se coloriu de azul nos embarques e desembarques da delegação da Raposa. Assim, um sentimento se tornou evidente a cada rodada: a China Azul havia comprado a briga do time.

“O torcedor estava sentindo falta do Mineirão (fechado de junho de 2010 a fevereiro deste ano para reforma). A volta ao estádio agregou muito ao grupo, que soube usufruir a falta que o torcedor estava fazendo. Isso se transformou em uma fórmula positiva”, avalia o goleiro e ídolo Fábio, desde 2005 como titular da meta celeste.

Até a 33ª rodada do Brasileirão, o clube da Toca liderava o ranking de média de público, como mandante, com 28.714 pagantes por partida, seguido por São Paulo (25.103) e Corinthians (24.233).

Outro aspecto que aponta a empatia dos torcedores com o time foi o aumento considerável do número de membros do programa Sócio do Futebol. “O Cruzeiro tinha 13 mil sócios e, hoje, bateu 40 mil”, festejou o técnico Marcelo Oliveira, ao comentar a marca alcançada no fim de outubro, justamente com a adesão do eterno ídolo celeste, Dirceu Lopes.  

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