Clássico contra Cruzeiro pode ser "salvação da lavoura" do América

Alberto Ribeiro e Rodrigo Rodrigues - Hoje em Dia
02/04/2013 às 07:49.
Atualizado em 21/11/2021 às 02:27
 (Ricardo Bastos)

(Ricardo Bastos)

As reformas do Independência e do Mineirão estabeleceram um novo tempo no futebol mineiro. As duas arenas foram remodeladas tendo como motivação a Copa das Confederações, no próximo mês de junho, e o Mundial de 2014. O estádio do Horto, adotado pelo Atlético, foi reaberto em 25 de abril de 2012, enquanto o Gigante da Pampulha, casa do Cruzeiro, http://www.hojeemdia.com.br/esportes/cruzeiro-vence-atletico-por-2-a-1-no-retorno-do-classico-ao-mineir-o-1.86503.

Até então, a disputa nas bilheterias aponta vantagem estrelada. O faturamento líquido da Raposa nas quatro partidas no Mineirão supera R$ 3,4 milhões, mais de R$ 1,2 milhão do que o rival, em seis duelos no Horto.

De olho nos atrativos financeiros do novo Mineirão, o América, proprietário do Independência, aceitou sair de “casa” e encarar o Cruzeiro, domingo, às 16h, na Pampulha, pela nona rodada do Campeonato Mineiro.

“A questão financeira é apenas um dos aspectos. A nossa torcida ainda não conhece o Mineirão e o time também não jogou lá”, argumenta Marcus Salum, presidente do América.

Prejuízo no Horto

Apesar da ponderação do cartola americano, o faturamento nos jogos no Independência comprova que a mudança está diretamente ligada às baixas rendas.

Em quatro partidas pelo Mineiro deste ano, apenas 3.660 torcedores compareceram. O desinteresse dos americanos custou aos cofres do Coelho déficit de R$ 32.442,90.

Embora a diretoria do América avalie que a evasão seja reflexo do mau momento vivido pelo clube na reta final da Série B do Campeonato Brasileiro de 2012, os números do último ano também não empolgam. Em 19 partidas no Horto, a média de público foi de 1.885 pagantes. Além disso, em sete oportunidades, menos de 900 torcedores compareceram.

Esperança

Com isso, a esperança alviverde é reverter o saldo negativo no domingo. No entanto, Salum não projeta valores. “Esperamos arrecadar um pouco mais, mas nada que nos sustente”, minimiza.

Se considerar os números do Cruzeiro no estádio, a expectativa é de boa renda. Somente contra o Atlético, na reabertura do Mineirão, a Raposa faturou R$ 2.192.965,09 líquidos, a maior renda da história do futebol mineiro.

Na partida em que teve menor público, o clube da Tocada Raposa faturou R$ 318.023,62, com 14.543 pagantes na vitória sobre o América-TO, por 2 a 0. l
 

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