(FLAVIO TAVARES)
O momento não é de desespero. Afinal, o time permanece sete pontos à frente do segundo colocado, São Paulo, na tabela do Brasileirão. Mas os últimos tropeços acenderam o sinal de alerta no Cruzeiro.
Depois do empate inesperado em casa, diante do Palmeiras, na última quarta-feira, a ordem agora é retomar o caminho das vitórias diante do Figueirense, neste sábado (25), às 16h20, no Orlando Scarpelli, em Florianópolis.
Um novo revés pode custar caro ao time da Toca. Ao contrário da última rodada, quando atuou em casa e os principais concorrentes na luta pelo título duelaram fora, desta vez serão os comandados de Marcelo Oliveira que jogarão longe de seus domínios.
Vice-líder, o tricolor paulista recebe o Goiás, na segunda-feira. O Corinthians, terceiro, faz o clássico contra o Palmeiras, enquanto o quarto, Atlético, recebe o Sport, no Independência.
Ainda que a vantagem na ponta seja considerável, comissão técnica e jogadores sabem que não podem dar sopa para o azar. “Vai ser muito difícil jogar na casa deles. O Figueirense está muito bem, conseguiram uma reação no campeonato. Mas vamos tentar buscar a vitória”, alerta o técnico Marcelo Oliveira.
Outro “adversário” que vem gerando bastante reclamação dos cruzeirenses é o calendário. Ao contrário da conquista do ano passado, quando pôde concentrar as atenções apenas no Brasileirão, nesta temporada o Cruzeiro tem dividido as atenções com a Copa do Brasil, competição em que é semifinalista.
DESGASTE
O time vem sentido o desgaste da maratona de jogos, que causa queda de rendimento. “A qualidade caiu demais, visto que você tem jogos quarta e domingo, direto. Nós estamos indo para quase três meses nesse ritmo. Ninguém é máquina, a torcida tem que olhar para isso. Não é chegar e cobrar do time porque não está conseguindo as vitórias. Tem muita coisa que envolve”, criticou o atacante Dagoberto.
Contra os catarinenses, Marcelo Oliveira terá mais uma baixa. O atacante Alisson sofreu uma lesão na coxa esquerda e não tem previsão de retorno aos gramados.