Competição para o "baixinho" Everton Ribeiro provar que é craque

Rodrigo Rodrigues - Hoje em Dia
12/02/2014 às 09:15.
Atualizado em 20/11/2021 às 15:58

Pinta de craque, ele tem desde que surgiu nas categorias de base do Corinthians, em 2007. A certificação, porém, veio somente ano passado, no rastro do tricampeonato brasileiro conquistado com o Cruzeiro. Mas o futebol não costuma ter como regra a gratidão eterna e, nesse contexto, o surrado “matar um leão por dia” não pode ser considerado um mero clichê.

Por isso, a partir de hoje, o armador Éverton Ribeiro inicia nova fase na carreira. Diante do Real Garcilaso, às 22h (de Brasília), em Huancayo, no Peru, o camisa 17 tentará provar que a boa performance de 2013 não foi obra do acaso. Será o primeiro passo que o camisa 17 e seus companheiros darão rumo ao cobiçado tri da Copa Libertadores.

Para atingir o propósito, a diretoria da Raposa deixou o campeão nacional ainda mais competitivo. Manteve as principais peças e se reforçou. Trouxe de volta o atacante Marcelo Moreno e apostou em novidades como Samudio (lateral-esquerdo), Rodrigo Souza (volante) e Marlone (meia).

As diversas opções fazem do grupo comandado pelo técnico Marcelo Oliveira um dos mais fortes do país, abrilhantado pela habilidade e precisão da perna esquerda do “Baixinho” (apelido de Éverton Ribeiro).

“É uma característica que uso para sair da marcação, desde quando eu comecei a minha carreira. Sempre fui de tentar o drible, deixar o companheiro na cara do gol. Felizmente, tem dado certo”, analisa.

DIFICULDADES

Além de superar a ansiedade natural de uma estreia, o Cruzeiro precisará vencer a incômoda altitude de Huncayo, que está a 3.200 metros acima do nível do mar. Por isso, Marcelo Oliveira adiantou que a escalação dependerá da reação de cada atleta. “Já joguei na altitude. Tem atleta que não sente nada, outros reclamam e há aqueles que nem saem do hotel. Vamos avaliar melhor quem sente mais, quem sente menos, mas acho que a cabeça também está boa”, diz o treinador.

A principal dúvida do técnico é no ataque. Willian, Marcelo Moreno e Júlio Baptista concorrem à vaga de Borges, que ficou em Belo Horizonte se recuperando de lesão na coxa direita. 

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