(Denílton Dias)
Depois do tumulto registrado nas bilheterias do Mineirão durante o http://www.hojeemdia.com.br/esportes/cruzeiro/vinicius-araujo-rouba-a-cena-e-comanda-a-vitoria-do-cruzeiro-sobre-a-tombense-por-3-a-1-1.96838, no último sábado (2), o Cruzeiro agora quer http://www.hojeemdia.com.br/esportes/cruzeiro/cruzeiro-n-o-aceita-mais-empresa-que-vende-ingressos-no-mineir-o-1.96848. A ideia é oferecer um serviço com maior rapidez, para evitar a formação de grandes filas e dor de cabeça para o torcedor. Nos próximos dias, o presidente do clube, Gilvan de Pinho Tavares, irá reunir-se com representantes da Minas Arena, administradora do Gigante da Pampulha.
O encontro pode acontecer nesta semana. De acordo com o diretor de comunicação do Cruzeiro, Guilherme Mendes, a negociação está prevista em contrato. “Existe a possibilidade, e a intenção do clube é assumir o controle dessa situação. Temos que atender da melhor forma o torcedor”, disse. Gilvan Tavares foi procurado, mas não atendeu às ligações.
Atualmente, o sistema de vendas é controlado pela empresa Outplan, contratada pela Minas Arena. O principal problema está na morosidade do processo. Segundo torcedores que estiveram nas filas que se formaram do lado de fora do Mineirão, a impressão de um único bilhete demorou de dois a quatro minutos para ser feita.
Além disso, apenas 12 dos 60 guichês do estádio foram abertos para o jogo de sábado contra a Tombense. Até mesmo sócios do Cruzeiro tiveram dor de cabeça para entrar no estádio.
A Polícia Militar pretende investigar o caso. Um boletim de ocorrência foi registrado e um inquérito deverá ser aberto para averiguar as causas do problema.
Essa foi a segunda vez que a diretoria cruzeirense reclamou dos problemas nas bilheterias do Mineirão. No clássico contra o Atlético, no início de fevereiro, houve demora para a abertura das bilheterias e problemas na venda pela internet.
Nota
Por meio de nota a Minas Arena disse que a procura por ingressos momentos antes da partida foi grande e, por isso, houve tumulto. Domingo, ninguém foi encontrado para comentar o assunto.