Após quatro jogos sem sofrer gols, o Cruzeiro acabou levando do atacante João Magno, de 1,95 metros, do Goiás, e saiu derrotado do Independência, por 1 a 0, neste domingo (23), em jogo válido pela 16ª rodada do Brasileirão. 

Com o resultado, a Raposa perdeu a invencibilidade no Horto e ainda caiu uma posição na tabela, fechando a rodada na 11ª posição. O time volta a ter uma semana cheia para trabalhar até o próximo confronto, que será contra o Athletico-PR, sábado (27), às 18h30, na Ligga Arena, em Curitiba.

Antes da bola rolar, o Cruzeiro, que já estampava em uma das mangas uma homenagem ao ídolo eterno Palhinha, que faleceu na última segunda-feira (17), exibiu no telão do Independência o rosto do ex-jogador da Raposa.

Das arquibancadas, a China Azul gritou o nome de Palhinha, como forma de carinho e respeito ao ídolo e aos familiares dele que estavam no estádio. 

Após o apito inicial, os comandados de Pepa partiram para cima do Goiás em busca do primeiro gol. Porém, o time errava no último terço e não conseguia concluir bem as jogadas. No Goiás, o time saía nos contra-ataques, conseguindo chegar com perigo ao gol de Cabral, mas também sem sucesso no arremate final.

Aos 27 minutos, o setor defensivo do Cruzeiro vacilou e, após cruzamento na medida de Sander, pela direita, o atacante João Magno, de 1.95 metros, ganhou de Matheus Jussa no alto e testou firme para o fundo do gol, abrindo o placar para o Goiás.

À frente no placar, o time goiano se fechou na defesa, dificultando ainda mais as ações ofensivas do Cruzeiro. Aos 42, Machado teve a chance de empatar após cruzamento vindo da direita e, sozinho na pequena área, passou da linha da bola e, com a canela, mandou a redonda para fora. 

Nos minutos finais, o Goiás pediu um pênalti ao enxergar um toque de mão de Lucas Oliveira. O VAR analisou a jogada e mandou o jogo seguir. Por falar em Lucas Oliveira, o zagueiro seguia em campo com dores no tornozelo direito,  preocupando o setor defensivo da Raposa. 

O técnico Pepa esperou o fim do primeiro tempo para fazer a troca no intervalo e não queimar uma pausa para substituições.Como esperado, o treinador sacou Oliveira e mandou a campo o meio-campista Wallisson. 

Como na primeira etapa, o time celeste pressionava o adversário em busca do primeiro tento, mas sem eficácia. Para tentar mudar a situação, Pepa mexeu na equipe aos 24 minutos. Neto Moura entrou no lugar de Matheus Jussa e Paulo Vitor na vaga de Wesley.

Aos 30 a melhor oportunidade do Cruzeiro veio após cobrança de escanteio que, na sobra, Mateus Vital, da grande área, bateu firme, com a bola passando raspando a trave direita de Tadeu. Três minutos depois, mais uma alteração no ataque da Raposa. Henrique Dourado entrou no lugar de Gilberto.

Na última tentativa de buscar o empate, o técnico português promoveu a última alteração na equipe. O jovem atacante Stênio entrou na vaga de Mateus Vital. Na reta final o time de Pepa pressionou em busca do empate, mas sem qualidade.

Ao apitar o final do jogo, a torcida do Cruzeiro, que apoiou em grande parte do jogo, passou a gritar das arquibancadas: “time pipoqueiro, tem que ter raça para jogar no meu Cruzeiro”.

FICHA TÉCNICA

CRUZEIRO 0X1 GOIÁS

Cruzeiro

Rafael Cabral; William, Lucas Oliveira (Wallisson), Luciano Castán e Marlon; Filipe Machado, Matheus Jussa (Neto Moura) e Mateus Vital (Stênio); Bruno Rodrigues, Wesley (Paulo Vitor) e Gilberto (Henrique Dourado). Técnico: Pepa.

Goiás

Tadeu; Maguinho, Lucas Halter, Sidimar e Sander; Willian Oliveira, Morelli e Guilherme (Allano); Anderson Oliveira (Higor Meritão), João Magno (Diego Gonçalves) e Vinícius (Hugo). Técnico: Armando Evangelista.

Motivo: 16ª rodada do Campeonato Brasileiro
Data: 23 de julho de 2023 (domingo)
Local: Arena Independência, Belo Horizonte-MG
Arbitragem: Caio Max Augusto Vieira, auxiliado por Luanderson Lima dos Santos e Eduardo Gonçalves da Cruz
VAR: Rodrigo Nunes de Sa
Cartões Amarelos: Rafael Cabral, Gilberto, Castán, Allano, Stênio (Cruzeiro), Willian Oliveira, Sander, João Magno, Armando Evangelista, Hugo (Goiás)
Gol: João Magno, aos 27 minutos do 1º tempo (Goiás)

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