
Não bastassem as três derrotas consecutivas no returno – para Botafogo, no Independência, Sport, em Recife, e Figueirense, na última quarta-feira, em Florianópolis –, o Cruzeiro, sob comando do técnico Celso Roth, amarga outra marca indigesta no Brasileirão: a falta de reação.
Dos nove jogos em que saiu atrás no placar, o Cruzeiro conseguiu apenas uma virada. Depois de estar perdendo por 2 a 0 para o Botafogo, no Engenhão, ainda pela terceira rodada, inverteu o marcador no segundo tempo, com gols de Anselmo Ramon, Everton e Wellington Paulista – Amaral (contra) e Herrera fizeram para o time carioca.
Depois, o que se viu foi a total falta de poder de reação da equipe. Três derrotas foram diante da torcida, no Independência, para São Paulo (2 a 3), Grêmio (1 a 3) e Ponte Preta (1 a 2).
Outros cinco resultados negativos foram longe de casa, inclusive com direito a goleada, no caso para o Coritiba (4 a 0). Até os reservas do Santos se aproveitaram da fragilidade celeste e venceram por 4 a 2.
Derrotas para Internacional (1 a 2), Corinthians e Figueirense, ambas por 2 a 0, fecham até agora a lista de fracassos.
SEM FORÇA
O Cruzeiro tem encontrado dificuldade para segurar os resultados, até quando sai à frente no placar.
Foi assim contra o fraco time do Sport, em Recife. Wallyson fez 1 a 0, mas o time não suportou a pressão na Ilha do Retiro e sofreu a virada (2 a 1).
Antes, em casa, já tinha sido surpreendido pelo Botafogo, sob a batuta de Seedorf, por 3 a 1. Tinga abriu o placar, mas o Cruzeiro não resistiu ao talento do holandês, que marcou duas vezes e deu passe para Jadson fazer o dele. Também no empate com o Fluminense (1 a 1), o time estrelado fez 1 a 0 e cedeu o empate.
O contrário aconteceu no empate por 2 a 2 no clássico com o Atlético, no dia 26 de agosto, no Independência. Mesmo sem apresentar um futebol brilhante, o time estrelado saiu na frente, sofreu a virada e nos acréscimos obteve a igualdade, com Mateus, aproveitando passe de Montillo.