Desafio do Cruzeiro: apenas dois grandes voltaram à elite com título nesta década

Alexandre Simões
16/12/2019 às 08:56.
Atualizado em 05/09/2021 às 23:03
 (Editoria de Arte)

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Nono dos 12 grandes clubes brasileiros a disputar a Série B do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro entra na edição de 2020 encarando o momento mais complicado para os gigantes na competição. Isso porque nesta década, em cinco das nove edições já disputadas, havia a presença de um dos chamados grandes clubes. E em apenas duas ele garantiu o acesso à elite conquistando o título.

Os campeões foram o Palmeiras, em 2013, e o Botafogo, em 2015. A marca deste século de os grandes voltarem à Série A sempre como campeões da Segundona, que só não aconteceu em 2002, pois Palmeiras e Botafogo jogaram a Série B juntos, foi quebrada nesta década pelo Vasco.
O time de São Januário assegurou o seu acesso em 2014, quando disputou pela segunda vez o torneio que tinha vencido em 2009, com a terceira colocação. Essa posição foi repetida em 2016, quando os vascaínos visitaram a Segundona pela terceira vez.

Nas duas oportunidades, o Vasco viveu momentos de crise dentro da competição e a volta à Série A foi assegurada no sufoco.Vinnicius Silva/Cruzeiro Inicialmente, Adilson Batista será o comandante com a missão de colocar o Cruzeiro na elite novamente


Vice-campeonato

Em 2017, na última edição da Série B com a presença de um dos gigantes do futebol brasileiro, no caso o Internacional, ele garantiu o acesso como vice-campeão, pois o título foi conquistado pelo América.

Regulamento

Nos anos 1990, quando começaram a acontecer as quedas de grandes clubes à Série B do Campeonato Brasileiro, o processo foi marcado por muitas polêmicas.

A primeira edição do torneio a contar com um gigante, a de 1992, que teve o Grêmio, garantia 12 vagas para a Série A do ano seguinte. Na temporada anterior, apenas dois clubes subiram, o Paysandu, como campeão, e o Guarani-SP, como vice.

Mas polêmica mesmo veio em 1996, quando o Fluminense seria rebaixado, mas uma “virada de mesa” garantiu sua sequência na Primeira Divisão.
Isso porque naquele ano aconteceu o chamado “Caso Ivens Mendes”. O então diretor de árbitros da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi gravado combinando escalas com dirigentes de Athletico-PR e Corinthians.

Diante deste fato, a CBF, com apoio dos clubes, decidiu que não haveria rebaixamento na Série A de 1996. Adiantou pouco, pois em 1997 o Fluminense voltou a cair no Brasileirão.

E no ano seguinte foi o primeiro grande a ser rebaixado à Série C, que disputou e conquistou em 1999.Editoria de Arte 

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