Desfalcado, Vitória tenta superar fragilidades ofensiva e defensiva contra o Cruzeiro
Equipe baiana enfrenta o time mineiro no Mineirão sem três titulares e com um dos piores desempenhos em ataque e defesa no Brasileirão
O Vitória enfrentará o Cruzeiro no próximo sábado (1º), às 16h, no Mineirão, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro, com importantes desfalques e em meio a números que refletem a dificuldade da equipe na competição. O time tenta se recuperar para seguir na luta contra o rebaixamento, enquanto o adversário busca o topo da tabela e confirmar vaga na Copa Libertadores de 2026.
Após a derrota por 1 a 0 para o Corinthians, no Barradão, o goleiro Lucas Arcanjo, o zagueiro Lucas Halter e o meio-campista Ronald receberam o terceiro cartão amarelo e estão suspensos. Todos são titulares do técnico Jair Ventura, que deverá fazer mudanças no time. Por outro lado, o lateral-direito Raúl Cáceres volta a ficar à disposição depois de cumprir suspensão.
Além das suspensões, o departamento médico do clube segue com sete atletas em recuperação física: o goleiro Alexandre Fintelman, os laterais Claudinho e Jamerson, o zagueiro Edu, os volantes Gabriel Baralhas e Rúben Ismael e o atacante Fabri. As ausências aumentam as dificuldades para Jair Ventura definir a escalação.
Os problemas de elenco se somam ao desempenho coletivo abaixo da média. O Vitória tem o terceiro pior ataque do campeonato, com 27 gols marcados, mesmo número de Atlético, Fortaleza e Ceará. A equipe também está entre as que menos criam grandes chances e menos finalizam por partida.
No setor defensivo, os números também preocupam. O time figura entre as defesas mais vazadas da Série A, refletindo a instabilidade nas duas extremidades do campo. Mesmo assim, o Vitória conquistou três vitórias nas últimas cinco rodadas, o que manteve vivas as chances de escapar do rebaixamento.
Com 31 pontos e ocupando a 17ª colocação, o Vitória está um ponto atrás do Santos, primeiro clube fora do Z-4. De acordo com cálculos do departamento de matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), as chances de queda da equipe baiana são de 57,9%.
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