Dos últimos 11 gols sofridos pelo Cruzeiro, dez foram no segundo tempo

Alberto Ribeiro - Hoje em Dia
04/11/2014 às 08:25.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:53
 (Fernando Michel)

(Fernando Michel)

A diferença vem sendo nítida e constante nas últimas partidas do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro e na Copa do Brasil. Chega o segundo tempo, o time perde o fôlego e vê os adversário tomarem a rédea da partida.

Prova disso são os números de gols levados pela equipe celeste após os 45 minutos inicias. Nós últimos dez jogos, dos onze gol sofridos, dez foram na segunda etapa.

Alguns custaram a vitória, como no duelo diante do Figueirense, em 25 de outubro, em Santa Catarina. Fábio foi vazado aos 47 minutos do segundo tempo, quando o Cruzeiro vencia por 1 a 0.
 

Atenção

O desgaste requer muita atenção na decisão contra o Santos, às 22h desta quarta-feira (5), na Vila Belmiro, na partida de volta das semifinais da Copa do Brasil. Qualquer bobeada pode custar caro.

Com a vantagem de ter vencido por 1 a 0 no duelo de ida, em casa, a equipe de Marcelo Oliveira precisa apenas de um empate para avançar à final. Até uma derrota pode servir ao Cruzeiro, caso seja por um gol de diferença e o time marque pelo menos uma vez como visitante.

Se depender do retrospecto recente, a Raposa tem grande chance de balançar a rede do Peixe no primeiro tempo. Nos últimos dez compromissos, o Cruzeiro fez onze gols, sendo oito na primeira metade do jogo, o que comprova o desgaste físico da equipe no final da partida. “Vamos dar o nosso máximo dentro de campo e fazer nosso melhor jogo da competição”, avisa Mayke.

O lateral de 21 anos reconhece que a maratona de jogos tem sido pesada para os jogadores. Sem tempo para descanso, Mayke revela que a preparação vem sendo na base da conversa com Marcelo Oliveira e os fisiologistas. Contra o Botafogo, no último domingo, o técnico poupou o meia Ricardo Goulart, que vem de uma série de lesões. A intenção foi preservar o titular para as partidas decisivas desta semana, diante de Santos, e Criciúma (pelo Brasileiro).

“O fisiologista e o treinador conversam muito com a gente, para saber se estamos cansados, desgastados. Mas nessa reta final, todos estão querendo jogar, chegar à decisão e conquistar nossos objetivos, que são os títulos”, afirma Mayke.

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