Duelo de goleiros selecionáveis no clássico mineiro

Felipe Torres e Pedro Artur - Do Hoje em Dia
26/08/2012 às 14:19.
Atualizado em 22/11/2021 às 00:46

Desde o dia 8 de março de 1998, um superclássico não coloca frente a frente goleiros com passagem pela Seleção Brasileira. Naquela ocasião, Dida e Taffarel travaram uma batalha nas metas de Cruzeiro e Atlético pelo Campeonato Mineiro. O time celeste venceu, por 2 a 1, no Mineirão.

A espera acabou. Hoje, às 18h30, no Independência, pela 19ª rodada e encerramento do turno do Campeonato Brasileiro, Fábio e Victor se cruzarão no aguardado dérbi. O Galo lidera com 42 pontos, e a Raposa soma 27.
Preteridos nas convocações recentes de Mano Menezes, ambos querem provar ao técnico do Brasil que são candidatos a uma vaga na Copa do Mundo de 2014.

Victor sentirá, pela primeira vez, o peso da rivalidade de Minas, justamente quando a partida retorna a Belo Horizonte, depois de dois anos e meio longe. Personagem conhecido nos Grenais, vestindo a camisa gremista, Victor mostra muita motivação para encarar o “inimigo” azul.

Porém, pretende escrever uma nova história em BH, pois diante do Internacional colecionou um retrospecto amargo: quatro vitórias, quatro empates e dez derrotas, com 27 gols sofridos.

“Todos sentimos ansiedade antes de um clássico. Dá um frio na barriga, mas é uma coisa positiva, saudável. Estou muito focado e concentrado para esta partida”, avisa. O curioso é que na sua última convocação para a Seleção, Victor substituiu Fábio no Superclássico das Américas, contra a Argentina, em 2011.

Hegemonia

Enquanto Victor é um “calouro” no principal confronto mineiro, Fábio é um veterano. Ele disputa, hoje, o 30º clássico defendendo o Cruzeiro, desde 2005. E tem ampla vantagem: nos 29 jogos anteriores, o goleiro cruzeirense venceu 17, empatou seis e sofreu seis derrotas. Em embates válidos pelo Brasileiro, a hegemonia de Fábio torna-se ainda maior: oito vitórias e uma derrota.

Mesmo com o bom momento do rival, Fábio, por sua experiência, acredita que, em um dérbi, o importante é a atitude. “A gente já viveu várias situações dentro dos clássicos. É na determinação, na vontade e na atitude de quem quer levar três pontos. Isso dá uma equilibrada no duelo”, pondera.

Dúvidas

Quanto aos times, o técnico do Atlético, Cuca, leva uma dúvida para o vestiário. O comandante ainda não se definiu entre Danilinho ou Guilherme no setor ofensivo, ao lado de Ronaldinho, Bernard e Jô.
No Cruzeiro, o treinador Celso Roth aguarda Ceará e Borges, que participaram da atividade de sábado na Toca da Raposa II. Se forem vetados, jogam Léo e Anselmo Ramon.

Caso Borges seja liberado, forma com Anselmo Ramon uma força importante para tentar segurar os zagueiros Leonardo Silva e Réver.

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