Gilvan alfineta Independência e trata Mineirão como "casa"

Alexandre Simões - Do Hoje em Dia
22/12/2012 às 08:18.
Atualizado em 21/11/2021 às 19:56
 (Carlos Roberto/Hoje em Dia)

(Carlos Roberto/Hoje em Dia)

Gilvan de Pinho Tavares partiu para o ataque. O presidente do Cruzeiro, depois de um ano no cargo, deixou a diplomacia de lado. Mesmo que indiretamente, na sexta-feira (21), na reabertura do Mineirão, ele não perdeu a chance de transformar o estádio na casa do seu clube.

“Nós teremos todo o prazer de receber clubes de Minas Gerais ou de outros estados que queiram jogar em nossa casa”, disparou o dirigente, quando questionado sobre o jogo de inauguração, dia 3 de fevereiro, contra o rival Atlético, que corre o risco de acontecer com torcida única.

O diplomático presidente cruzeirense não perdeu ainda a oportunidade de criticar a arena onde o rival joga e participa comercialmente.

“O Mineirão é um espaço para a família. Além disso, é muito mais confortável. O torcedor consegue se mover na sua fileira sem que todo mundo tenha que se levantar para ele passar, como acontece em outros estádios (a referência era claramente ao Independência)”, alfinetou Gilvan.

O dirigente garante que a posição sobre o jogo de 3 de fevereiro segue inalterada. Só dividirá os ingressos com o Atlético, caso o rival se comprometa a disputar todos os clássicos no Mineirão.

R$ 2,5 milhões

Mas o impasse com o alvinegro parece preocupar pouco o presidente cruzeirense, que já faz as contas do que o Mineirão poderá render ao seu clube.

E se os cálculos estiverem certos, a realidade azul será bem diferente em 2013. “Com o estádio cheio, projetamos uma arrecadação de R$ 2,5 milhões. E isso, sem contar a receita com estacionamento”.

O Cruzeiro terá uma loja oficial e um bar temático dentro do Mineirão. Contudo, o dirigente revela que os dois espaços ainda não estarão prontos no dia 3 de fevereiro.

Cruzeiro em peso

Nos discursos dos atleticanos Dilma Rousseff, Antonio Anastasia e Márcio Lacerda, foi destacado o fato de se tratar de uma festa do futebol mineiro. Mas a presença em peso da diretoria cruzeirense na área reservada às autoridades deixava outra impressão.

É verdade que entre os dirigentes azuis circulavam praticamente todos os grandes ídolos do Atlético, como Dario, João Leite, Reinaldo, Éder. Eles, assim como o Mineirão, aguardam que o estádio volte a ser a grande casa do futebol mineiro.
 

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