Hegemonia celeste em mata-mata à prova na final do Mineiro

Gláucio Castro e Pedro Artur - Hoje em Dia
10/05/2013 às 07:18.
Atualizado em 21/11/2021 às 03:33

Emocionado, ao ter o nome gritado pela Massa na vitória por 3 a 2 sobre o Cruzeiro, no clássico de encerramento do Campeonato Brasileiro de 2012, o presidente do Atlético, Alexandre Kalil, disparou: “Nós apanhamos dez anos porque o time era pior. Agora, o time é melhor. Eles que se preparem para apanhar por dez anos”.

Domingo, às 16h, no Independência, na partida de ida da final do Campeonato Mineiro, os jogadores do Galo terão a chance de começar a virada. Os cruzeirenses brigam para manter a hegemonia estadual e brecar a empolgação atleticana.

Justificando as palavras do dirigente alvinegro, os números dos mata-matas entre os rivais, neste século, mostram uma total superioridade azul. Em nove confrontos em ida e volta, por Copa Sul-Minas e Estadual, o Cruzeiro levou a melhor em oito.

O único sucesso do Atlético aconteceu na final do Mineiro de 2007. Apesar de ter sido a única vez em que os alvinegros tiveram êxito nos mata-matas, a partir de 2001, aquela situação ainda está bem viva na memória de atleticanos e cruzeirenses, pois o goleiro Fábio viveu o pior momento da sua carreira.

Com gols de Éder Luís, Danilinho e Marcinho, o Galo vencia por 3 a 0. Quando a torcida ainda comemorava o terceiro gol, Vanderlei surpreendeu o camisa 1 celeste e fechou a goleada, naquele que ficou conhecido como o “gol de costas”.

Nos dois anos seguintes, o Cruzeiro vingou o vexame. Nos jogos de ida das decisões do Campeonato Mineiro de 2008 e 2009, o time estrelado, na época comandado por Adilson Batista, goleou o rival por 5 a 0.

Diversão

Cruzeiro e Atlético já se enfrentaram neste ano. Foi em 3 de fevereiro, na festa de reinauguração do Mineirão, com os dois times estreando na temporada 2013.

Foi o primeiro jogo oficial de Marcelo Oliveira na Toca da Raposa e seu time, que entrou mais ligado do que o rival, venceu por 2 a 1.

A situação é parecida com a vivida pelo Galo contra o São Paulo, na fase de grupos da Libertadores, quando entrou já classificado, na última rodada, e foi derrotado por 2 a 0, no Morumbi.

Depois, nas oitavas, passou pelo Tricolor com duas vitórias. O desafio cruzeirense a partir de domingo é impedir que Ronaldinho Gaúcho e companhia escrevam a mesma história. 

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