Henrique avisa: “São dois clubes com histórico vencedor na Libertadores. Vai ser um grande jogo de duas equipes gigantes”. O recado é de conhecimento próprio. Afinal, poucos jogadores no atual grupo do Cruzeiro conhecem tão bem o São Paulo como o experiente volante.
Encarar o tricolor paulista em fase de mata-mata da competição continental não é novidade para o jogador, de 29 anos. Ele estava em campo nos duelos marcantes envolvendo as duas equipes na Libertadores de 2009 e 2010. O histórico revela equilíbrio, com cada time levando a melhor uma vez.
Qualquer projeção é evitada pelo volante, que prevê novos confrontos marcados pelo equilíbrio. “Foram partidas marcantes. Uma a gente foi feliz e na outra não. Futebol é assim, com bons e maus momentos. Em 2009 fomos muito felizes e em 2010 foi diferente. Agora é uma nova história e espero que sejamos felizes novamente”, relembra o volante.
Com tanta igualdade em jogo, uma simples jogada pode decidir a classificação. Em 2009, Henrique foi um dos heróis na vitória por 2 a 1 sobre o São Paulo, no Morumbi, pelo confronto de volta, quando acertou um belo chute de fora da área. Situação que ele sonha em repetir. “Espero (acertar um belo chute, como em 2009). Trabalho para isso.”
Volta por cima
Na avaliação de Henrique, a fase de altos e baixos do Cruzeiro nesta temporada não é visto como empecilho diante do São Paulo. Ele crê que uma possível classificação será um combustível para o crescimento da equipe em 2015.
Os 12 dias de descanso do grupo antes do confronto com o tricolor paulista também é comemorado pelo jogador, que por pouco ficou de fora do último compromisso na Libertadores, contra o Universitario Sucre, por conta da pesada maratona de jogos. “O descanso chegou em boa hora. Se tivessem mais jogos não sei o que seria da gente. O último atuei com muita dor”, garante.
A novidade no treino dessa quinta-feira (23) foi o zagueiro Bruno Rodrigo, recuperado de uma pancada nas costas.