(Vinnicius Silva/Cruzeiro)
Éderson tem apenas 20 anos e foi acionado na chamada "fogueira". Diante de um cenário turbulento, cercado de problemas dentro e fora de campo, é possível dizer que o volante é um dos poucos fatos positivos que surgiu no Cruzeiro nas últimas semanas. De jogador com poucas oportunidades no primeiro semestre, virou titular em um meio-campo carente de peças.
O atleta foi uma das surpresas na escalação de Rogério Ceni na derrota para o Palmeiras por 1 a 0, no Allianz Parque, no dia 14 de setembro. Depois da boa atuação contra a equipe paulista, Ederson seguiu no time contra Flamengo e Ceará, ainda com Ceni, e diante do Goiás, na estreia de Abel Braga, na última segunda-feira (30), no Serra Dourada.
Em todas as partidas anteriores, Ederson teve Henrique como companheiro na volância. Mas contra o Internacional, sábado, às 21h, no Mineirão, o capitão cruzeirense, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, será desfalque. Jadson e o garoto Adriano são as principais opções para o setor.
”O Henrique é um jogador mais importante no meio, o nosso capitão. Acho que a confiança que ele (Abel) passou vai continuar sendo a mesma, independentemente se o Henrique não vai tá no jogo. Quem colocar ali vai passar a mesma confiança que ele vem passando para mim e para os outros jogadores. É só cada jogador concentrar na sua função que o coletivo vai se ajustar”, destacou Ederson.
O jovem jogador foi escalado em um momento difícil do time, mas não sentiu a pressão. O volante fez questão de ressaltar a tranquilidade que Abel Braga vem passando para o elenco diante do momento complicado da equipe, dentro e fora de campo.
“Ele trouxe um pouco mais de tranquilidade pra gente no trabalho, dentro de campo e fora também. Conversa muito com a gente, deixa a gente mais tranquilo possível e também tenta tirar um pouco dessa situação que o clube está para que possamos concentrar ao máximo no trabalho”, disse.