Lucas Silva e ídolo Douglas se encontram na Toca e comentam semelhanças no estilo de jogo
Volante do Cruzeiro participou do programa oficial do clube e recebeu elogios do ex-jogador, referência na posição nas décadas de 1980 e 1990
O volante e capitão do Cruzeiro, Lucas Silva, participou nesta sexta-feira (15) do programa “Cruzeiro Cast”, na Toca da Raposa II, e encontrou o ex-jogador William Douglas, convidado especial da edição. O encontro ocorreu durante a gravação da TV oficial do clube, em Belo Horizonte. Douglas foi destaque no time celeste nas décadas de 1980 e 1990, atuando na mesma posição de Lucas Silva.
Durante a entrevista, Lucas Silva comentou as comparações com o estilo de jogo do ex-volante. Ambos são formados na base cruzeirense e compartilham o apelido de “Príncipe”. “Muitas pessoas da imprensa, torcedores também, já comentaram comigo que me veem com um estilo muito parecido com o Douglas no Cruzeiro. Fico feliz, porque foi um grande jogador aqui e é identificado com o clube, com a torcida. Ter essa comparação é muito legal”, afirmou.
Douglas também falou sobre as semelhanças entre as trajetórias. “Nós dois viemos da base do Cruzeiro. Eu vim para o Cruzeiro quando tinha 11 anos, era campeonato de ‘dente de leite’. O mundo mudou tudo, seria sub-11. Depois, vim para o profissional. Eu lembro quando o Lucas começou, está bem até hoje. Tinha semelhanças. Hoje, você está em uma fase mais madura da carreira, ajudando muito o Cruzeiro. Gosto muito de volante que sai para o jogo, como você faz. Não precisa ser muito durão”, disse.
Natural de Belo Horizonte, Douglas mora atualmente em Bambuí, no Centro-Oeste de Minas, onde vive no campo e chegou a se candidatar à prefeitura no ano passado. Como jogador, conquistou quatro títulos do Campeonato Mineiro (1984, 1987, 1992 e 1994), a Copa do Brasil de 1993 e a Supercopa da Libertadores de 1992, marcando 12 gols em 391 partidas pelo clube.
Lucas Silva nasceu em Bom Jesus de Goiás e mantém laços com a vida no campo, onde passa férias e folgas no calendário do futebol. Na fazenda que possui, chamada Bola de Ouro, cuida de cavalos e pratica atividades rurais. “Eu gosto demais. Fui criado, tenho cultura e me desenvolvi no meio rural. Quando estou de folga ou de férias, gosto de aproveitar”, afirmou.
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