Maratona da semana que vem é decisiva para Deivid no Cruzeiro

Alexandre Simões – Hoje em Dia
09/02/2016 às 09:00.
Atualizado em 16/11/2021 às 01:21
 (Eduardo Valente/Divulgação)

(Eduardo Valente/Divulgação)

O Cruzeiro disputará três jogos entre o próximo domingo, dia 14, quando recebe o Tupi, no Mineirão, pela terceira rodada do Campeonato Mineiro, e o sábado, dia 20, quando encara o Tricordiano, em Três Corações, pela quarta rodada.

Entre as duas partidas pelo Estadual, a equipe enfrenta o Fluminense, dia 17, em BH, pela Copa Sul-Minas-Rio. E esta mini-maratona será fundamental para a consolidação do técnico Deivid, que tem como desafio fazer o seu time apresentar um futebol convincente.

No ano passado, o início da temporada foi marcado por um futebol muito ruim do Cruzeiro, que passou por um desmanche.

O técnico Marcelo Oliveira não soube se adaptar à nova realidade e o primeiro semestre foi perdido, com fracassos no Estadual e na Libertadores.

A contratação de Vanderlei Luxemburgo acabou por virar também um problema e o medo do rebaixamento chegou a tirar o sono de muita gente na Toca da Raposa II.

Solução

A chegada de Mano Menezes significou um novo tempo e esperança de um 2016 diferente, pois o treinador rapidamente arrumou uma maneira do Cruzeiro jogar e o time se tornou um dos destaques do returno do Brasileirão.

A ida de Mano para o futebol chinês foi um duro golpe. A decisão, diante dos nomes disponíveis no mercado, foi apostar numa certa continuidade, efetivando o auxiliar Deivid como treinador.

Mas a ação ainda não deu o resultado esperado. Deivid mudou a maneira do time jogar e a velocidade e eficiência da reta final de 2015 foram perdidas pelo Cruzeiro.
E isso é motivo de preocupação para algumas pessoas da cúpula cruzeirense ouvidas pelo Hoje em Dia, escoladas pela demora de uma tomada de decisão em 2015, o que acabou comprometendo a temporada.

Aposta

Deivid não está na corda bamba, nem correndo risco de demissão. Mas as três partidas disputadas de 14 a 20 de fevereiro serão fundamentais para o treinador ganhar paz para implantar sua filosofia de trabalho na Toca da Raposa II.

Se o Cruzeiro apresentar diante de Tupi, Fluminense e Tricordiano, os mesmos erros das partidas contra Criciúma (1 a 1), URT (0 a 0) e Tombense (2 a 1), a pressão será enorme. E, com certeza, mais gente dentro do clube passará a integrar o grupo dos que acham que o novo comandante cruzeirense se perdeu ao não dar sequência ao que Mano Menezes tinha implantado no ano passado.

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