(André Brant)
Marcelo Oliveira chegou à Toca da Raposa II sem muito apoio de parte da torcida estrelada. Em pouco mais de um mês de trabalho, superou o preconceito e, agora, traça planos ambiciosos à frente do Cruzeiro. “Podemos vencer outras competições, mas precisamos ter, pelo menos, duas conquistas este ano: o Mineiro e a Copa do Brasil”, projeta. Com dois jogos e duas vitórias na competição estadual, o Cruzeiro volta aos trabalhos hoje, após a folga de Carnaval. O próximo compromisso será contra o Guarani, domingo, às 18h30, na Arena do Calçado, em Nova Serrana. Na Copa do Brasil a estreia está agendada para 10 de abril, contra o CSA, em Alagoas. Quando Marcelo se mostra à vontade para falar em títulos, pode-se concluir que o ambiente mudou radicalmente, desde sua apresentação, em 3 de dezembro do ano passado. O trabalho ainda está começando, mas as boas apresentações e, principalmente, a vitória sobre o Atlético, por 2 a 1, ajudaram o treinador a superar a resistência de parte das arquibancadas. “Temos consciência de que estamos apenas no início. No entanto, a perspectiva é muito boa. O elenco é muito equilibrado, com destaque para uma forte marcação”, avalia. Experiência O treinador estrelado conhece bem o caminho para chegar à decisão da Copa do Brasil. Nas últimas duas temporadas, comandou o Coritiba e foi às duas finais. Contudo, não conseguiu o tão sonhado título. Quatro vezes campeão do torneio, o Cruzeiro pode ter o que faltou ao treinador nas finais passadas. Para atingir seus objetivos, a Raposa reformulou a equipe após uma temporada discreta em 2012, quando terminou o Brasileiro na nona colocação. Chegaram peças para todas as posições. Ao todo, 14 jogadores desembarcaram em Belo Horizonte rumo à Toca. Nomes como o atacante Dagoberto, o meia Diego Souza e o volante Nilton. Em contrapartida, 13 atletas deixaram o time, entre eles o meia Montillo, o atacante Wallyson e o lateral Diego Renan. “O time está bem entrosado e vamos dar sequência ao trabalho. Os resultados que conseguimos até agora são consequência da união de todos”, observa Marcelo Oliveira. Leia a matéria completa na Edição Digital