Marquinhos sabe que é considerado um “curinga” pelo técnico Marcelo Oliveira. Mas ele espera mais. Com a saída de Ricardo Goulart para o futebol chinês, o atacante, que chegou à Toca no ano passado sob a desconfiança do treinador, enxerga a chance de cavar de vez uma vaga entre os titulares.    O objetivo está sendo alcançado, por ora. Tanto que ele será o substituto de Goulart no amistoso contra o Shakhtar Donetsk hoje, às17h, no Mané Garrincha, em Brasília.    A receita, segundo ele, é uma só: trabalho duro: “A gente sempre tem que correr atrás, independente se estão chegando jogadores ou saindo. Trabalhar duro no dia a dia e agradar o treinador. Isso que faz o jogador ganhar espaço”.    E Marquinhos sabe como ninguém a difícil missão em ganhar um espaço na concorrida equipe de Marcelo Oliveira. Contratado sem o aval do treinador, aos poucos, ele foi ganhando espaço no grupo e chegou até se firmar entre os titulares no decorrer do Brasileirão, deixando peças importantes para trás, como Dagoberto. Situação que ele espera que ocorra em 2015. Ele já ganhou a vaga de Júlio Baptista, titular no amistoso contra o Londrina, semana passada.    Marquinhos reconhece que o time modificou-se bem nesse início de temporada, mas minimiza.  “Nós perdemos jogadores importantes, todo mundo sabe disso. Mas não podemos ficar lamentando. Chegaram bons jogadores que podem suprir essas saídas. O título do ano passado vai ficar na memória de todo mundo, mas agora é outro ano e temos que trabalhar para fazer história novamente, principalmente na Libertadores”, opina o camisa 11.    Com isso, diante do Shakhtar, ele pede um Cruzeiro aguerrido. “Vai ser um jogo muito difícil, ainda mais que estamos na pré-temporada. Mas vai ser interessante esse teste, principalmente para os jogadores que estão chegando ganhar entrosamento e para o treinador corrigir as possíveis falhas”, observa.    A versão 2015 do Cruzeiro ainda não tem Riascos e Arrascaeta, que ficaram em BH para aprimorar a parte física.

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