Um dos fatores que prejudicou o Cruzeiro no primeiro clássico da decisão do Campeonato Mineiro foi o fraco desempenho de seu principal articulador do meio-campo. Domingo (19), no jogo de volta, Mineirão, Diego Souza terá a chance de assumir de vez o posto de camisa 10 e fazer história. Se o time estrelado levantar a taça, o meia será campeão estadual nos quatro principais centros do futebol brasileiro.

Em 2005, ele conquistou o título carioca com o Fluminense; dois anos depois, deu a volta olímpica pelo Grêmio, ao ganhar o Gauchão; e em 2008, foi campeão paulista, com a camisa do Palmeiras.

Após o fracasso no primeiro jogo da final mineira, Diego Souza mostrou, nos treinos na semana, que tem condições de reagir e mostrar seu potencial. Além disso, apurou a pontaria, em cobranças de falta, fundamento essencial na decisão de um título.

Defesa

Apesar da má exibição no duelo de ida, o técnico Marcelo Oliveira saiu em defesa de Diego Souza. “Eu gostei da atuação dele nos treinos. Correu bem mais e se movimentou. Eu me preocuparia se estivesse passivo. Ao contrário, ele está buscando se aprimorar e acredito que vai fazer o melhor neste momento decisivo”, diz o treinador.

Contratado no final de 2013 para ser o maestro do time, Diego Souza chegou à Toca da Raposa II em janeiro, mas ainda busca melhor entrosamento com os companheiros.
Até agora, ele já disputou 14 partidas – duas delas pela Copa do Brasil, contra CSA e Resende – e marcou seis gols.

O meia acertou sua vinda para o Cruzeiro em novembro do ano passado, depois de defender o Al-Ittihad. Por falta de pagamento de salários, ele entrou na Justiça contra o clube da Arábia Saudita. Após intervenção da Fifa, obteve os direitos federativos. Diego Souza estreou contra o Guarani, em 17 de fevereiro, em Nova Serrana.

Agora, o meia busca afirmação no clássico decisivo, com a camisa 10, que já foi usada por jogadores que fizeram história no clube, como Dirceu Lopes e Alex.