No início deste ano, o Cruzeiro tinha muita dificuldade com o jogo aéreo adversário. Ofensivamente, também deixava a desejar, desperdiçando chances de tirar proveito dessa jogada, fundamental no futebol moderno. De tanto insistir nesse tipo de trabalho na Toca da Raposa II, o time, se ainda não é brilhante, já apresenta uma melhora satisfatória nos jogos.
O volante Nilton está otimista e prevê ainda maior evolução nesse quesito. “Tivemos um puxão de orelha básico. A equipe estava muito bem, impondo o ritmo, mas pecando na bola aérea. Nos treinos, conseguimos melhorar. Com tranquilidade, estamos chegando ao ponto que o professor quer. Estamos colhendo os frutos nas partidas, com boas exibições”, ressalta.
Prova de que os treinamentos estão sendo úteis foi vista na goleada sobre o América por 4 a 1. Na oportunidade, dois gols foram am marcados em jogadas pelo alto, com Diego Souza e Bruno Rodrigo.
Nilton também não disfaça a ansiedade pela contratação do zagueiro Dedé, do Vasco. Eles foram companheiros na equipe carioca, tendo conquistado o título da Copa do Brasil, em 2011.
O volante vai além e diz que “entrou” na negociação para convencer o defensor a se mudar de São Januário para a Toca da Raposa.
“Eu estou na expectativa. Estou dando umas ligadas, mandando mensagens, porque é um excelente zagueiro, um grande amigo. Se for concretizar, é uma excelente contratação”, elogia Nilton.
Além disso, o jogador entregou o apelido do zagueiro, várias vezes convocado para a Seleção Brasileira. “Se tiver o final feliz, o Bebezão, como a gente chamava lá no Vasco, ficaremos felizes”, brinca.
Negócio difícil
Para trazer o zagueiro Dedé, o Cruzeiro poderá contar com a ajuda de um grupos investidores. O Vasco pede 5 milhões de euros (cerca de R$ 13 milhões) para negociar sua parte, 45% dos direitos econômicos do atleta.
A Raposa teria oferecido 4 milhões de euros, além de jogadores, mas a proposta foi recusada.
Para isso, o diretor de futebol do clube, Alexandre Mattos, continua no Rio tentando viabilizar a negociação.