Mudanças constantes desequilibram a Raposa

Pedro Artur - Do Hoje em Dia
28/09/2012 às 09:35.
Atualizado em 22/11/2021 às 01:39

O Brasileiro chega, no fim de semana, à 27ª rodada, e o técnico Celso Roth vai escalar a 27ª formação diferente do Cruzeiro, no jogo contra o Internacional, sábado, no estádio Melão, em Varginha.

As mudanças se devem à suspensão do volante Tinga, que recebeu o terceiro cartão amarelo na derrota para o São Paulo, por 1 a 0, no último domingo, no Morumbi, e à contusão do atacante Wallyson.

No entanto, o fator disciplinar tem contribuído decisivamente para a campanha irregular do Cruzeiro. Com o rigor da arbitragem, os jogadores do time estrelado – os que mais cometem faltas no Brasileiro – são punidos com cartões amarelos e até vermelhos.

Na derrota para o tricolor paulista, Roth não pôde contar com dois importantes jogadores do seu esquema tático, Leandro Guerreiro e o versátil Everton, que atua na ala esquerda e no meio-campo, ambos suspensos pelo terceiro cartão amarelo.

Estragos

Esse tipo de problema provoca estragos, dificultando o equilíbrio do time estrelado. Nos últimos 12 jogos, cinco jogadores foram expulsos: Elber, contra o Santos; Charles, diante do Fluminense; Leandro Guerreiro, no clássico com o Atlético; Léo, no jogo contra o Figueirense; e Lucas Silva, na partida com o São Paulo.

No topo do ranking dos “bad boys” cruzeirenses não consta apenas zagueiros e volantes, que, por suas funções, normalmente estão mais sujeitos a combates diretos com os atacantes adversários. Wellington Paulista já recebeu oito cartões amarelos – dois da terceira série. O seu estilo de jogo, de partir para o choque com os zagueiros, nem sempre visto com bons olhos pelos árbitros.

Apenas o zagueiro Léo, com oito amarelos e um vermelho, e Charles, com sete amarelos e uma expulsão, superam Wellington Paulista no Cruzeiro.

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