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No embalo da torcida, Cruzeiro goleia e carimba faixa atleticana

Vinícius Las Casas - Hoje em Dia
Publicado em 28/07/2013 às 17:53.Atualizado em 20/11/2021 às 20:27.

O Cruzeiro carimbou a faixa de campeão da Copa Libertadores e em grande estilo, goleando o Atlético, neste domingo (28), no Mineirão. A Raposa venceu por 4 a 1 e aproveitou o fato de jogar diante do seu torcedor, além do rival estar com uma equipe mista - apenas Richarlyson e Marcos Rocha da equipe considerada titular, para fazer o placar dilatado.

Com o triunfo, os celestes chegam aos 18 pontos e solidificam ainda mais a sua colocação no G4 do Campeonato Brasileiro. Os alvinegros estacionam nos dez pontos. E o Mineirão vai se mostrando como, de fato, a casa do Cruzeiro: 12 jogos e 12 vitórias.

O JOGO

O clássico começou marcado pelos gritos nas arquibancadas. A torcida atleticana exaltava a sua mais nova adição à sala de troféus, a Taça da Copa Libertadores. Por outro lado, os cruzeirenses, em número bem maior, lembravam em cânticos que os celestes já tinham duas conquistas do torneio continental.

Dentro de campo, a Raposa, com o time titular, encarava um Galo recheado com reservas e jogadores improvisados em outros setores. Os celestes começaram pressionando mais e sendo bem agressivo na retomada da bola. Os alvinegros optaram por utilizar o contra-ataque como a principal arma no clássico e tentando fechar os espaços na defesa. Nos primeiros minutos, o Cruzeiro era dominante. Em seis minutos, foram três chutes, mas todos sem direção. Luan, Vinícius Araújo e Souza não conseguiram incomodar o goleiro Giovanni.

Aos dez minutos, Richarlyson fez dura falta no lateral-direito Mayke, que deixou o campo chorando e teve que ser substituído por Ceará. Aos 16, o Galo conseguiu avançar as suas linhas e teve benefício por isso. Marcos Rocha recebeu bola na área, se livrou de Souza e, ao driblar Dedé, foi derrubado. penalidade para o Atlético. Na cobrança, Alecsandro bateu forte, no ângulo direito de Fábio, para abrir o marcador: 1 a 0 Atlético.

Se já estava bem recuado com a igualdade no marcador, o tento a favor deixou o Galo ainda mais fechado, chamando o adversário para seu campo de ataque. A Raposa seguia seu propósito de atacar o rival, mas a pontaria seguia como o problema cruzeirense, com os chutes sendo para fora ou facilmente defendidos por Giovanni. Aos 31 minutos, a Raposa calibrou o pé e contou com a ousadia/irresponsabilidade de Alecsandro como trunfo para marcar. O atacante do Atlético tentou dar um chapéu em Luan, mas foi desarmado por Egídio. Luan ganhou a bola de Gilberto Silva e cruzou para Everton Ribeiro, que driblou seu marcador e fuzilou para as redes: 1 a 1.

O Cruzeiro, empurrado pelo seu torcedor, seguia na pressão em busca da virada. Everton Ribeiro fez grande jogada pela direita e tocou para Vinícius Araújo, que teve sua finalização abafada por Giovanni, aos 35. Os celestes continuavam melhor e era questão de tempo para conseguir a virada. Aos 41, Vinícius Araújo fez jogada espetacular e mandou para a área, Souza testou para o gol, mas Giovanni salvou a meta alvinegra. Um minutos depois, contudo, os celestes conquistaram a virada. Após escanteio mal tirada pela defesa atleticana, Vinícius Araújo bateu cruzado em direção ao gol e Ricardo Goulart, na pequena área, só empurrou para as redes: 2 a 1.

Aos 44 minutos, em um bate-rebate incrível na área, após escanteio, os cruzeirenses ainda perderam a oportunidade de marcar o terceiro gol.

ETAPA FINAL

O segundo tempo teve seu início tal como terminou o primeiro. Cruzeiro no ataque e o Galo recuado. Nem mesmo a entrada de Leleu e Jemerson deram mais força ofensiva ao time atleticano. Aos três minutos, Dedé, após escanteio cobrado por Egídio, cabeceou por cima da meta alvinegra, já levando perigo ao gol de Giovanni. Quatro minutos depois, em novo escanteio, os celestes aumentaram a vantagem. Nilton, na primeira trave, desviou com o pé o escanteio cobrado por Egídio.

Nas arquibancadas, eufóricos, os torcedores da Raposa pediam por uma goleada sobre o seu maior rival. E ela veio aos 12 minutos. Entregue, o Atlético viu o Cruzeiro trocar passes e a bola chegar ao pé esquerdo de Everto Ribeiro, que deu passe por elevação. Ricardo Goulart avançou com a bola e, cara a cara com Giovanni, chutou à queima-roupa para ampliar o marcador: 4 a 1.

Perdido em campo e sem entrosamento, o time alvinegro não tinha opções para tentar diminuir o prejuízo. O time de Cuca jogava totalmente recuado, numa postura para evitar o aumento do prejuízo. Pelo lado esquerdo, abusando dos espaços nas costas de Michel, o Cruzeiro atacava. Egídio e Luan fazia um dueto incômodo, tanto para o lateral-direito alvinegro, quanto para Gilberto Silva, zagueiro que caía por aquele setor.

Com Willian, fazendo sua estreia, e Martinuccio entrando em campo, o técnico Marcelo Oliveira buscava dar mais velocidade e opções diferentes ao ataque estrelado, mas a barreira alvinegra, arquitetada por Cuca após sofrer o quarto gol, conseguia conter o ímpeto cruzeirense.

O segundo tempo então ficou arrastado. O Cruzeiro dominava na posse de bola, mas não conseguia ser incisivo. O Atlético, apenas em contra-ataque, pecava nos erros de passe ou nas finalizações. Aos 25 minutos, o placar parecia que iria terminar sem mais alterações, com uma goleada cruzeirense por 4 a 1. Aos 38 minutos, Ricardo Goulart ainda chegou a marcar de meia-bicicleta, mas o gol foi anulado, pois o camisa 31 estava impedido. 

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