A forma de pagamento dos 4 milhões de euros referentes aos direitos econômicos do atacante Willian é a grande barreira para a permanência do atacante na Toca da Raposa II. Em entrevista no Mineirão, no início da noite desta quarta-feira (16), o presidente celeste Gilvan de Pinho Tavares explicou que todos os valores já foram acertados com o jogador e com o Metalist. Contudo, os ucranianos querem envolver um paraíso fiscal no pagamento, fato que não será aceito pela equipe estrelada.
"O Cruzeiro tem feito o maior esforço possível para manter o Willian. É um jogador interessante, quando não é titular, entra nos jogos e tem nos ajudado como no ano passado. Já acertamos com ele, mas não acertamos a forma de pagamento porque eles querem de uma forma diferente que não há como contabilizar no Cruzeiro. Nós não fazemos nada errado, nada que possa macular nosso nome e nossa administração", afirmou categoricamente.
Segundo explicou o mandatário, o Metalist quer, ainda, que o clube adquira os direitos de imagem, o que não é previsto nas negociações no Brasil, que se baseiam nos direitos econômicos, com a transferência dos direitos federativos, que ligam o atleta ao clube dá a ele condição de jogo.
O atleta segue autorizado a treinar na Toca da Raposa e esteve no Mineirão para o rachão desta quarta-feira (16), véspera da reestreia do time no Brasileirão diante do Vitória, nesta quinta (17), às 21 horas, no Gigante da Pampulha. O presidente espera que a situação seja resolvida o mais brevemente possível. Segundo jornais ucranianos, existe uma remota possibilidade de que o empréstimo seja renovado para que os clubes possam acertar o pagamento para a transferência definitiva do atleta.
Desde que chegou ao Cruzeiro, em julho do ano passado, Willian disputou 61 jogos e marcou 15 gols, sendo presença constante no time de Marcelo Oliveira, quase como um 12º titular.