(Wesley Rodrigues)
Um dos principais palcos da Copa do Mundo, que começa em 12 de junho, o Mineirão viveu no sábado (1º) episódios que deixaram em dúvida a operação do estádio. A forte chuva que caiu sobre Belo Horizonte provocou estragos no Gigante da Pampulha.
O campo ficou alagado. O mais grave foram três placas de metal que se soltaram do teto do estádio e caíram no gramado. Por sorte, ninguém foi atingido. Outras se desprenderam, mas não chegaram a despencar e ficaram soltas na cobertura.
A Minas Arena, empresa que administra o Gigante da Pampulha, negou que as peças estivessem mal colocadas e atribuiu o incidente aos fortes ventos, que atingiram a velocidade de 40km/h.
De acordo com a administradora, funcionários foram acionados para solucionar o problema. Fora do estádio, o vento também derrubou algumas tendas que ficam na esplanada e diversas grades móveis. No gramado, quase todas as placas de publicidade foram ao chão.
Se a queda das placas foi por “culpa” dos ventos, o mesmo não se pode dizer do estado em que ficou o gramado. Na lateral próxima aos bancos de reserva, formou-se uma faixa de água de uma linha de fundo a outra, deixando o local encharcado.
Com rodos e baldes, funcionários da Minas Arena tentaram minimizar o problema. Mesmo quando a chuva parou, o gramado continuou com água acumulada em vários pontos, deixando claro que o sistema de drenagem não funcionou de forma adequada.
Inaugurado no ano passado, o Mineirão já foi utilizado como sede da Copa das Confederações, em junho do ano passado. Na Copa do Mundo receberá seis jogos: Colômbia x Grécia, Bélgica x Argélia, Argentina x Irã e Costa Rica x Inglaterra, além de um das oitavas de final e outro das semifinais.