Para Luxemburgo, faltou ousadia para o Cruzeiro vencer a Chapecoense

Alberto Ribeiro - Hoje em Dia
21/06/2015 às 15:18.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:34
 (Flávio Tavares/Hoje em Dia)

(Flávio Tavares/Hoje em Dia)

Depois de três vitórias seguidas, o técnico Vanderlei Luxemburgo conheceu sua primeira derrota no Cruzeiro na partida contra a Chapecoense neste domingo (21), no Mineirão. Para o treinador, o time foi pouco criativo, reflexo dos desfalques de Alisson, Arrascaeta e Gabriel Xavier. Luxemburgo acredita que o time azul não foi bem nos dribles e, por isso, não conseguiu quebrar a marcação do adversário.    “Eu sabia que o jogo seria muito complicado, porque a gente teria que criar, buscar o jogo e não deixar o contragolpe. A única bola que eles chegaram foi na bola parada, fizeram e se fecharam. Faltou o Alisson, o Gabriel Xavier, um pouco mais de habilidade, um pouco mais de criatividade, um pouco mais de drible, para poder furar a defesa. Nós fomos burocráticos. O Willian Bigode tentou algumas jogadas de drible, mas não teve êxito. Perder dentro de casa é sempre ruim, mas ganhamos duas fora de casa”, avaliou o comandante.   Luxemburgo avisou que o Cruzeiro terá que buscar os pontos perdidos já na partida contra o Coritiba no próximo domingo, no Couto Pereira. O treinador, que dividiu o Brasileirão em pequenos grupos de quatro jogos, crê que o time azul terá que começar do zero de novo em busca dos seus objetivos.   “Se você colocar o nosso objetivo de 100%, nós não conseguimos. Terminou hoje o módulo de quatro jogos para somar pontos que nos deixem próximos da Libertadores. Agora começa o novo módulo: Coritiba, Grêmio, Atlético-PR e Fluminense. Se nós conseguirmos somar nove pontos a cada quatro jogos, não vamos entrar na Libertadores agora, mas depois, com certeza”, observou.   Criticas   O treinador aproveitou ainda para comentar sobre a atitude da torcida, que não poupou críticas ao presidente Gilvan de Pinho Tavares. “Existe uma impaciência muito grande no futebol brasileiro com tudo. Está se massificando muito como se o futebol não tivesse resultado negativo e não houvesse todo um campeonato na frente. O Oswaldo perde, sai, o Vanderlei perde e sai, o Marcelo perde e sai. Sei como funciona. A critica vai sempre chegar e as coisas que são feitas são independente de criticas. Mas acho que hoje está pesado a pressão, muito maior que tempo atrás, com jogador, tecnico e dirigente. Foi derrota doída. E equipe bicampeão a pressão é muito maior”, opinou   “A mudança traz uma instabilidade momentânea. Temos que busca estabilidade novamente. No futebol existe um planejamento para um objetivo. Alcança o objetivo há venda de jogador. Assim que funciona. Cruzeiro ganhou e teve necessidade de vender. Não se apavorar porque a torcida está cobrando. O torcedor cobra, é passional, é assim”, concluiu. 

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