Para Marcelo, retranca do Palmeiras e desgaste foram cruciais para o empate

Alberto Ribeiro - Hoje em Dia
Publicado em 22/10/2014 às 23:21.Atualizado em 18/11/2021 às 04:43.
 (Samuel Costa)
(Samuel Costa)

Maratona de jogos, retranca dos adversários, excesso de gols perdidos. Essa foi as principais justificativas do técnico Marcelo Oliveira para o empate em 1 a 1 do Cruzeiro diante do Palmeiras, nesta quarta-feira (22). Para o comandante da Raposa, a produção da equipe foi satisfatória. “O Palmeiras fez o que todos fizeram no Mineirão. Veio todo fechado, marcando os laterais. Nós tivemos 21 finalizações, contra seis do Palmeiras. Tivemos 63% de posse de bola, atacamos muito. Rondamos a área do Palmeiras o tempo todo, criamos umas três chances muito claras, infelizmente a bola não entrou”, analisou Marcelo.

Segundo Marcelo, os adversários correm mais quanto enfrentam o Cruzeiro. "E todo time dá a vida contra o Cruzeiro, porque é o time a ser batido. A gente observa a sequência dessas equipes, elas acabam perdendo, porque correram tanto contra o Cruzeiro, aconteceu com o Corinthians, o Internacional, o ABC, que perdeu duas também", acrescenta.

“No Brasil, o time que vai muito bem duas temporadas, que está em primeiro lugar e firme nas duas competições, ele acaba sendo punido, porque os jogadores se destacam, vão para a seleção, e o Cruzeiro joga muito intenso, muito para frente e isso desgasta muito", completou.

Para ele, o Cruzeiro pecou na finalização das jogadas devido à ansiedade dos jogadores em campo. No entanto, ele gostou do volume de jogo e crê que poderia ter saído de campo com a vitória.

"Acho que o que erramos foi a definição da jogada, a última jogada preparar um pouquinho, ter menos ansiedade na hora de finalizar, porque o volume foi muito grande e era até para ter feito uma vitória com mais facilidade", afirma.

"Um jogo como esse, quando o adversário se propõe a isso, a esperar um erro do Cruzeiro, é importante fazer o primeiro gol que aí destrói essa possibilidade de ficar o tempo todo atrás e tem mais campo para trabalhar", disse.

O treinador, no entanto, fez questão de valorizar o ponto conquistado. "No final achei que era importante correr o risco, o Henrique já estava cansado também, e quando mais estávamos atacando nós levamos o gol de contra-ataque. Felizmente conseguimos pelo menos um ponto que neste momento, pela diferença, ele se torna importante", pontua.

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