
Um dos maiores jogadores da história do Cruzeiro, e do futebol brasileiro, Dirceu Lopes, “O Príncipe”, completa 77 anos nesta terça-feira (25). Pelas redes sociais, o time Celeste parabenizou o ídolo eterno, que é o segundo maior artilheiro da história da Raposa.
“Hoje quem completa mais um ano de vida é o craque Dirceu Lopes! O Príncipe é o segundo maior artilheiro da história celeste, com mais de 200 gols marcados. Muito obrigado pelas conquistas históricas e vida longa ao nosso ídolo!”, postou o Cruzeiro.
O Príncipe vestiu a camisa estrelada entre os anos de 1964 e 1977. Foram 610 jogos, com 223 tentos anotados. Das grandes conquistas, Dirceu foi um dos responsáveis pela primeira conquista nacional do Cruzeiro, a Taça Brasil de 1966.
Além do Brasileirão, o ídolo Celeste levantou o primeiro troféu da Libertadores da América da Raposa, em 1976. Dirceu ainda faturou a Taça Minas Gerais de 1973, o Torneio Início de Minas Gerais, em 1966, e nove edições do Campeonato Mineiro.
Entre 1967 e 1975, Dirceu Lopes serviu a Seleção Brasileira. Foram 19 partidas com quatro gols marcados e o título da Copa Rio Branco de 1967. Para muitos cronistas e torcedores que viram Dirceu no auge da carreira defendendo o Cruzeiro, o ex-jogador deveria ter tido a oportunidade de disputar uma Copa do Mundo.
Não só uma, como pelo menos três. A começar pela Copa de 1966, quando o então técnico Feola preferiu levar jogadores veteranos, ao apostar no talentoso atleta da Raposa.Em 1970, ano do tricampeonato Mundial da Seleção Brasileira, o Cruzeiro teve três representantes: Fontana, Piazza e o gênio Tostão. Porém, caberia mais um: o Príncipe, que talvez não seria titular, mas um 12º jogador.
Já em 74, na Alemanha, aí sim, Dirceu certamente teria uma vaga entre os onze daquele time e poderia ter mudado a história do Brasil na competição. O futebol do Príncipe encantava até mesmo os rivais, dentre eles, o maior atleta do século, o Rei Pelé.
“O Pelé sempre foi a minha inspiração e ter jogado com o meu ídolo foi a realização de um sonho. O respeito, a admiração e o carinho que tenho por ele vão durar para sempre”, postou Dirceu no dia da morte do Rei.
Em visita à Toca da Raposa II, em junho deste ano, Dirceu Lopes conheceu a comissão técnica capitaneada por Pepa e, bem-humorado , bateu um papo com os portugueses. "Deveria ter vindo na hora do treino, dar umas palavras para a rapaziada!”, disse Pepa.
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