O Sada/Cruzeiro chega à final da Superliga Masculina de Vôlei pela quarta vez consecutiva. Agora tem a chance de alcançar o bicampeonato diante da sua torcida, no ginásio do Mineirinho, em Belo Horizonte, no próximo dia 13 de abril. Capitão da equipe, o levantador William se cerca de inspirações para disputar mais uma decisão.

Velho conhecido do público mineiro – está no time celeste desde a temporada 2010/11 –, ele sempre deixa o bigode crescer para homenagear o pai, já falecido. Neste ano, conta com mais um “amuleto”: a primeira filha, Nina, de apenas seis meses.

Pelo jeito, a pequena está mesmo dando sorte. Ela foi à final do Campeonato Sul-Americano de Clubes, em fevereiro, do qual o Cruzeiro saiu vitorioso. Também esteve em Contagem, no último sábado, quando o time alcançou a vaga à decisão da Superliga, em duelo contra o Minas.

Na arquibancada, ela “se sente em casa”. “Não reclama e não chora. Gosta da farra e já está acostumada com o barulho. Bate palmas e grita o tempo todo. Virou mascotinho do grupo”, conta o pai “coruja”, eleito o melhor levantador das últimas duas edições da competição nacional. “Só de lembrar e saber que ela está na arquibancada, assistindo ao jogo, já me dá forças”, completa.

O Cruzeiro ainda aguarda o adversário do jogo do Mineirinho, que sairá do confronto entre Sesi-SP e Campinas (SP). O Sesi tem a vantagem de 1 a 0 na série melhor de três partidas. A segunda é no sábado, às 9h30, no ginásio do Taquaral. “Nosso grupo está acostumado a momentos decisivos como este, que, para mim, são os melhores para se jogar. Estamos sempre chegando às finais e sabemos lidar com essa pressão”, garante William.

A boa fase, no entanto, traz dificuldades, segundo ele. “Todo mundo quer ganhar da gente. Temos que procurar manter nosso padrão de jogo”, conclui.

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