Os pontos cegos do Estádio Independência parecem prejudicar não somente a visão dos torcedores. Dentro de campo, os árbitros e auxiliares também andam enxergando menos na nova arena, pois erros graves estão acontecendo nas partidas de Atlético e Cruzeiro no Horto.
No atual Campeonato Brasileiro, pelo menos sete partidas ficaram marcadas por falhas dos donos do apito, com mais de uma dezena de erros, muito deles decisivos para o placar da partida.
A última lambança de arbitragem no Independência foi no empate entre Cruzeiro e Fluminense por 1 a 1, na última quarta-feira (15). Cuzeirenses e tricolores deixaram o campo revoltados com o catarinense Paulo Henrique Godoy Bezerra, que deixou de marcar dois pênaltis.
O primeiro a favor do Cruzeiro, ainda no primeiro tempo, quando o time vencia por 1 a 0. Na ocasião, Everton foi empurrado pelas costas por Wallace. Depois, houve a lei da compensação, quando Bezerra não viu a falta de Ceará em Rafael Sóbis, no final da partida.
O problema se torna mais grave ainda pelo fato de o quarto árbitro ficar posicionado atrás de cada gol e com plenas condições de apontar as faltas. Essa é uma aposta da CBF, mas que até agora tem gerado mais decepção, principalmente pela omissão desse “personagem” invisível.
Além disso, o campo do Independência tornou o jogo mais rápido e até com possibilidades de choques mais frequentes entre os jogadores. Essa nova realidade obriga o árbitro a estar em condições perfeitas para acompanhar os lances de perto.
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