A responsabilidade não assusta, motiva. É com esse pensamento que Rafael vai entrar em campo para defender a Raposa diante do Fluminense, neste domingo (18), em duelo que começará às 17 horas, no Engenhão. O jovem arqueiro ganhou a oportunidade de ficar na meta celeste após Fábio ser vetado por sentir dor na panturrilha direita, e espera corresponder à confiança de seus companheiros de equipe.

“O Fábio é um jogador que não machuca, que não leva muitos cartões, o que é bom. Só que acaba que eu não tenho muitas oportunidades. Mas tenho que continuar trabalhando, sou um funcionário do Clube, estou aqui para servir o Cruzeiro, e trabalho todos os dias esperando a minha oportunidade. Ela apareceu, agradeço a confiança de todos, por estar no elenco do Cruzeiro, e poder fazer este jogo. Vou fazer o meu melhor para que o Cruzeiro faça um grande jogo no Rio”, afirmou.

Sobre o Fluminense, que fará festa antes e depois do embate, devido a conquista antecipada do título do Brasileirão, no domingo passado, Rafael disse que todos na Toca da Raposa II sabem das qualidades e dos perigos que o adversário vai oferecer, e destacou que é uma partida que é levada à sério pelos jogadores da equipe cinco estrelas.

“O Fluminense é um time que já é o campeão, com certeza foi o que fez por merecer. É um time muito perigoso, muito bom, e que está jogando junto há algum tempo. Todos aqui sabem que vai ser um jogo difícil, mas sabemos também da importância desse jogo. Vai ser um jogo de festa para o Fluminense, mas, para nós, vai valer os três pontos que podem nos deixar na zona da Copa Sul-Americana e mais próximos também do topo da tabela, onde o Cruzeiro sempre tem que estar. Vamos lá com o pensamento de ganhar”, disse.

Neste ano, Rafael atuou apenas em três partidas, sendo somente oficial o duelo contra o Guarani, de Divinópolis, na estreia do Campeonato Mineiro. Sua última participação no Campeonato Brasileiro foi a histórica goleada sobre o arquirrival Atlético, por 6 a 1, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, pela última rodada do Nacional de 2011. Aquele clássico, por sinal, ficou na memória do jovem arqueiro.

“Foi meu último jogo pelo Brasileiro. A gente estava naquele sufoco, precisando da vitória, mas, Graças a Deus deu tudo certo. E bola pra frente, o futebol é assim, já temos o jogo do Fluminense, e não podemos ficar pensando no que passou. Temos que focar no que vem pela frente. No futebol é assim. Temos que mostrar a cada dia o nosso potencial, o nosso valor. Está aí mais um jogo para a gente se empenhar o máximo, para que o Torcedor reconheça o nosso esforça e, se Deus quiser, buscar os três pontos”, concluiu.

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