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Rivalidade entre facções da torcida celeste por interesse econômico

Alexandre Simões e Alberto Ribeiro - Hoje em Dia
Publicado em 03/12/2013 às 09:22.Atualizado em 20/11/2021 às 14:31.

As brigas entre Máfia Azul e Pavilhão Independente, justamente nesse momento em que o Cruzeiro volta a ganhar um grande título, estão longe de acontecer por desavenças em relação ao clube. O que provocou a rivalidade entre os dois grupos foram questões financeiras, pois a principal fonte de receita das organizadas é a venda de materiais.

Com a Máfia Azul não é diferente. A torcida tem uma loja na região do Barro Preto, e a receita era dividida entre todas as sub-sedes. O 1º Comando, da Zona Leste, que sempre foi um dos mais fortes, passou a discordar da maneira como a sede, que é a responsável pela administração geral da torcida, vinha agindo.

A falta de um acordo entre as partes provocou a dissidência do 1º Comando, que se uniu à Pavilhão, nascendo uma segunda organizada do Cruzeiro que “atua na pista”, que é a expressão usada pelos torcedores para as brigas.

No mundo das organizadas, o poder é medido pela força que cada facção tem nas brigas contra os inimigos. E o que o Cruzeiro vive nos últimos anos é uma batalha entre esses dois grupos.

Acusações

No ano passado, após vários confrontos entre os dois grupos nos arredores do Independência, o Hoje em Dia ouviu as duas facções da torcida cruzeirense. Para a diretoria da Máfia Azul, a Pavilhão Independente age na clandestinidade, pois não tem sede e provoca as confusões com o objetivo de prejudicar a rival.

Do lado da Pavilhão Independente, os questionamentos eram em relação à divisão dos ingressos que a Máfia Azul recebia e ao destino de uma Kombi e um lote, que foram doados à torcida.

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