"Roubado" do Galo, Ricardo Goulart vira arma cruzeirense

Rodrigo Rodrigues - Hoje em Dia
Publicado em 08/10/2013 às 08:01.Atualizado em 20/11/2021 às 13:09.
 (Lucas Prates)
(Lucas Prates)

Gilvan de Pinho Tavares não joga bola, mas garante ter aplicado um “chapéu” em Alexandre Kalil, mandatário do Atlético. No fim da temporada passada, Raposa e Galo disputaram o meia Ricardo Goulart, mas o ex-jogador do Goiás foi parar na Toca II. Em janeiro, quando apresentou dez reforços para 2013, o presidente estrelado fez questão de usar o acessório na cabeça para ironizar o rival.

Passados nove meses, pode-se dizer que Gilvan fez a jogada certa ao apostar no camisa 31. Depois de um início instável, Goulart se firmou. Ganhou confiança, a titularidade e, hoje, ostenta a condição de artilheiro da equipe no Brasileiro. Com os dois gols na goleada sobre o Náutico, por 4 a 1, no último domingo, chegou a oito.

De quebra, ajudou o time a manter a ponta isolada do Brasileirão, com 59 pontos, 11 à frente do Grêmio, o segundo colocado.

Foi justamente contra o Timbu que Ricardo Goulart começou a ganhar a posição no time de Marcelo Oliveira. No turno, a Raposa goleou os pernambucanos por 3 a 0, no Mineirão. O jovem de 22 anos começou entre os titulares e balançou a rede.

A partida daquele 14 de julho foi a primeira em que ele substituiu Diego Souza, vendido ao Metalist, da Ucrânia. Desde então, tornou-se peça imprescindível no esquema celeste.

Versátil, veloz e com qualidade técnica acima da média, Ricardo Goulart tem ciência da sua importância no grupo, mas se apresenta apenas como mais uma peça da eficiente engrenagem azul.

“Minha função é correr dentro de campo”, costuma brincar. “Fico feliz pelo reconhecimento, mas tenho os pés no chão. Tento me aprimorar nas demais funções para ajudar esse grupo a ser campeão”, ressalta.

Festa e Tricolor

Como tem se tornado rotina, Ricardo Goulart e seus companheiros foram recebidos com muita festa, no fim da tarde de ontem, no Aeroporto de Confins, por cerca de 300 torcedores. Muito criticado pela China Azul no fim do ano passado, o presidente da Raposa curte agora a boa fase do melhor time da Série A.

“O reconhecimento é fruto de muito trabalho e da competência no momento de fazer as contratações. A volta ao Mineirão também nos ajudou, porque a torcida tem feito sua parte e nos incentivado”, comemora Gilvan de Pinho Tavares.

Terça-feira (7), a Raposa inicia a preparação para encarar o São Paulo, na quarta-feira, às 21h50, no Mineirão, pela 27ª rodada do Brasileiro.

O lateral-esquerdo Egídio, livre da suspensão pelo terceiro cartão amarelo, deve voltar ao time. Em Recife, ele foi substituído por Ceará, que atuou improvisado, com Mayke entrando na direita.

O Cruzeiro tem um único titular pendurado com dois cartões amarelos, pois a torcida já pensa também no clássico de domingo, contra o Atlético, no Independência. É o meia Everton Ribeiro. Entre os reservas mais escalados, aparece o lateral-direito Mayke, que deve voltar à reserva de Ceará no jogo de quarta. 

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