(Reprodução/ Redes Sociais)
A torcida organizada Fanáti-Cruz, do Cruzeiro, recebeu nesta terça-feira (21) uma notificação da Polícia Militar de Minas Gerais sobre uma possível punição em caso de realização da “rua de fogo”, planejada para recepcionar a delegação celeste para o jogo contra o Vasco, quarta-feira (22), às 19h, no Mineirão.
Caso descumpra a ordem da PMMG, os líderes das ações estariam sujeitos “à reclusão, além de uma multa no valor de R$200 mil”.“Estranho a tudo isso é analisar que ações parecidas foram feitas por outras torcidas, com apoio do clube, sem multa e ou prisão de qualquer responsável”, postou o TFC nas redes sociais oficiais.
Ainda de acordo com a organizada,“em Minas Gerais, para não sofrer retaliações fora da lei por quem deveria apenas cumpri-la, é necessário manter uma relação de amizade com interesses com o Major e Promotor empenhados”.
“Quem apenas deveria cumprir a lei e zelar pela segurança, hoje define critérios técnicos, punições e ainda monitora relação de consumo entres associações mesmo estando expressamente proibido pela Constituição Federal no artigo 5°”, completou o organizada.
TFC questiona procedimentos da PM sobre "rua de fogo" (Reprodução / Instagram TFC)
A ideia da ação foi proposta pela organizada no antigo Twitter, o atual “X”, na noite de segunda-feira (20), e contava com mais de 72 mil visualizações.
Além da “rua de fogo”, os torcedores planejavam empurrar o Cruzeiro da esplanada do Mineirão, já que a Raposa não poderá contar com o apoio de torcedores nas arquibancadas até o final do Brasileirão, devido a punição do Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
A pena é oriunda dos incidentes ocorridos no duelo contra o Coritiba, pela 34ª rodada, em que torcedores das duas equipes invadiram o gramado e iniciaram uma briga generalizada.
Pronunciamento da Máfia Azul
Uma das organizadas envolvidas no duelo contra o Coxa, a Máfia Azul, se pronunciou pelas redes sociais sobre o veto da “rua de fogo” feito pela Polícia Militar de Minas Gerais. A organizada insinuou que a torcida do Cruzeiro recebe um tratamento "diferente" das demais de Minas Gerais.
“Para aqueles que sempre nos mandam mensagem perguntando sobre “rua de fogo” está aí a resposta. Em Minas um lado pode tudo e o outro nada! Como todos viram, decidimos não divulgar nada sobre a mesma para entender se o problema era conosco, mas não é, é com a torcida do Cruzeiro”, afirmou a principal organizada do Cruzeiro.
*Estagiário sob supervisão de Paulo Duarte
Leia mais