(Vinnicius Silva/ Cruzeiro)
Uma situação nesta temporada tem fugido do “padrão Cruzeiro de Mano Menezes”: o número de gols sofridos. Neste Campeonato Brasileiro, por exemplo, a defesa já foi vazada 14 vezes em sete partidas - média de dois gols levados por jogo. É o segundo pior desempenho, atrás apenas do Fluminense que sofreu 15 tentos.
O zagueiro Léo está no Cruzeiro desde 2010 e já passou por situações distintas. Mas, na “Era Mano Menezes”, o momento é incomum. Para o jogador, não é possível culpar apenas o sistema defensivo.
“A gente sempre frisou que a marcação começa no ataque e não resume somente nos dois zagueiros. Uma questão que os atacantes pressionam bastante, os meias que recompõem e preenchem bem o espaço, os volantes dão a sustentação, os dois laterais cumprem as suas funções. E que, em um contexto geral, a gente consiga se defender bem. A gente tem buscado isso, retomar esta identidade, retomar este equilíbrio defensivo como grupo”, destacou Léo.
O jogador também ressalta que o sucesso de um time começa, muitas vezes, pela defesa. “A gente sabe que no futebol pode acontecer de tudo. Podemos reverter um placar, mas que, por caraterística e identidade, começa defendendo bem para que depois a gente consiga os espaços para poder criar e fazer os gols”, frisou.
O Cruzeiro foi vazado nos últimos oitos jogos da temporada. Contra o Corinthians, neste sábado (08), às 19h, no Mineirão, a equipe tenta colocar fim a este momento ruim do sistema defensivo.