Para Fernando, o estilo de jogo do adversário era o que mais os atletas precisariam ficar atentos em campo, já que o Massa Bruta vem de trabalhos que priorizam a juventude e a velocidade.

“É um nível de intensidade muito grande. A gente marcou andando para frente. Teve momentos de falha, mas não entendi como displicência, mas de dificuldade, porque o nível do adversário é altíssimo.Foi um jogo muito rápido e de pouco tempo para raciocinar. E isso afeta a tomada de decisão”, explicou o comandante.

Além do adversário, Fernando ressaltou que os atletas tiveram que assimilar a saída do técnico Pepa, que era bem quisto por grande parte do grupo. Com isso, uma mobilização para que viesse um bom resultado tomou conta da Toca II nos quatro dias que antecederam o confronto.

“O que pedimos para eles era que trabalhassem muito e, diante dessa situação, que a gente tivesse coragem para atacar e defender (o RB Bragantino), e indignação com a situação porque a gente merecia estar em um lugar melhor”, contou Seabra.

Sobre a permanência, ou não, no cargo, Fernando revelou que não sabe qual o desejo da diretoria Celeste, porém, independentemente de quem vai estar à frente da equipe diante o Santos, “vai pegar um grupo que está unido, mobilizado e que deu provas grandes de companheirismo”.

O time entra em um período de recesso de jogos devido a pausa para a data Fifa e só voltará a campo no próximo dia 14 de setembro, uma quinta-feira. A partida será às 19h, na Vila Belmiro.

O Peixe é o primeiro da zona da degola, às 19h, na Vila Belmiro, o que torna a partida uma disputa direta na briga pela permanência na série A. O Cruzeiro soma 26 pontos e está na 12ª posição na tabela, ficando a cinco pontos do Santos, o primeiro time que abre a zona de rebaixamento.

‘Torcedor tem o direito de cobrar e a gente tem que trabalhar mais para acertar’, diz William