Sob protestos dos mais de 29 mil torcedores que estiveram presentes no Mineirão, os jogadores do Cruzeiro deixaram o gramado do Gigante da Pampulha, após o empate com o RB Bragantino, na noite deste domingo (3), entendendo as cobranças das arquibancadas.
“O torcedor tem o direito de cobrar e a gente tem que trabalhar mais para acertar. Nosso torcedor nos apoiou o tempo inteiro e no final eles cobraram. É direito deles, é normal”, disse o lateral-direito William.
Com o resultado, o time chegou ao oitavo jogo sem vitórias e a sina de não conquistar os três pontos no Mineirão, mesmo criando chances claras para reverter a situação. Segundo Lucas Silva, os atletas precisam “persistir e se fechar internamente” para conseguir superar a má fase.
Para ele, o que fica de alento nesta noite é a volta da competitividade da equipe, o que não havia acontecido na derrota para o Grêmio na última rodada, mesmo sem ter um treinador no comando. Contra o Massa Bruta, coube ao técnico do sub-20, Fernando Seabra, ficar à beira do gramado.
Agora, a expectativa é para saber se já no início da próxima semana o clube irá anunciar o nome do novo treinador que terá a missão de buscar a vitória contra o Santos na próxima rodada.
A vantagem para o Cruzeiro é que o duelo será daqui a dez dias, devido a parada para a data Fifa. Sendo assim, quem assumir terá um prazo suficiente para preparar a equipe que irá à Vila Belmiro, dia 14 de setembro, às 19h.
“Nesse momento em que a gente está buscando as vitórias, temos que insistir até as coisas virarem e temos esse dias para recuperar porque teremos um jogo difícil em Santos contra um concorrente direto na tabela”, disse o lateral-esquerdo Marlon.
O Peixe é o primeiro time que abre a zona de rebaixamento, com 21 pontos, cinco a menos que a Raposa e é um concorrente direto da equipe para se manter na série A.
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