Torcidas organizadas do Cruzeiro são proibidas de entrar com bandeiras e faixas no Mineirão
Instrumentos musicais também serão barrados; decisão foi muito criticada em grupos de torcedores nas redes sociais
As torcidas organizadas do Cruzeiro não poderão entrar com materiais como bandeiras, faixas e instrumentos musicais no jogo de quinta-feira (30), às 20h, contra o Athletico-PR, no Mineirão. A decisão, informada pelo Batalhão de Choque, foi muito criticada pelos grupos em publicações nas redes sociais.
Uma das organizadas que não está envolvida nas brigas recentes de torcidas, a Fanáti-Cruz criticou muito a gestão do Cruzeiro. Segundo o grupo, a decisão é incompreensível e que, mais uma vez, joga o clube contra a própria torcida.
A organizada também chamou os dirigentes celestes de “engomadinhos” e “sapatênis” e afirmou que os executivos não conhecem a torcida do Cruzeiro.
“A Torcida Fanáti-Cruz não está punida por nenhum órgão público e não há nenhuma recomendação contra a TFC. Não há histórico. Não existe nenhum indício ou investigação que ocorra com nosso nome. Essa é mais uma decisão incompreensível e que joga contra a sua própria torcida”, afirmou a organizada.
A Máfia Azul, que já estava proibida de expor sua marca nas partidas, afirmou que mesmo sem os materiais, o apoio ao Cruzeiro deve ser o mesmo. “Amanhã não haverá faixas, baterias e bandeiras de nenhuma torcida. Vai ser na palma da mão! VAMOS CANTAR E VIBRAR mais do que em qualquer momento de nossa história.”, ressaltou a organizada.
Por outro lado, a China Azul mostrou que a felicidade do grupo em voltar a apoiar o Cruzeiro no Mineirão foi encoberta pela notícia. Além disso, a organizada ressaltou que não tiveram justificativas plausíveis para a proibição dos materiais de todas as torcidas, até mesmo aquelas que não estão punidas mediante justiça.
“Informamos a proibição por todas organizadas. Até mesmo a proibição por parte daquelas que não estão punidas mediante justiça. Tudo isso sem justificativa, muito menos explicações. De forma curta, básica e em um grupo em que somente os administradores podem comentar algo, ou seja, sem espaço para debate ou questionamentos.”, concluiu o grupo.
*Estagiário sob supervisão de Valeska Amorim
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