(Arquivo HD)
Os 6 milhões de euros (cerca de R$ 16,2 milhões), valor pedido pelo Al-Gharafa para liberar o atacante Diego Tardelli, são o principal entrave para o retorno do jogador. Com o brasileiro em alta no time do Qatar, os dirigentes do clube se mostram cada vez mais irredutíveis.
Apesar de a arte de negociar ser uma das principais características dos árabes, desta vez eles parecem fugir à regra. Se o Atlético não depositar o valor, o camisa 9 não voltará à Cidade do Galo, pelo menos dessa vez.
E a decisão do Al-Gharafa de só liberar Tardelli por esta quantia causa um problema matemático para o alvinegro. No início de 2011, o Galo recebeu 5 milhões de euros (cerca de R$ 11,5 milhões na época) pela ida do atacante para o Anzhi, da Rússia. Portanto, se quiser contar novamente com o atleta, a diretoria atleticana terá que desembolsar R$ 5 milhões a mais do que recebeu pela sua venda.
O problema é que Diego Tardelli completa 28 anos em maio, idade em que o valor de mercado dos profissionais da bola começa a cair. Com isso, o clube está com dificuldades para encontrar um parceiro. Uma opção seria ceder parte dos direitos de outro atleta do grupo, mais jovem, que tenha mais valor de mercado.
Na semana passada, o procurador do atleta, Beto Fedato, chegou a divulgar que a negociação tinha sido concretizada. Tardelli mexeu ainda mais com o imaginário da Massa ao publicar uma foto na internet na última terça-feira, dizendo que era a despedida do Al-Gharafa. Até a mãe do jogador comemorou no Twitter o sonhado retorno, que ainda não aconteceu.