Vinícius Araújo tem demonstrado, neste início entre os profissionais do Cruzeiro, uma característica que o tem acompanhado durante toda a http://www.hojeemdia.com.br/esportes/esporte-em-pauta-chance-de-ouro-para-a-base-estrelada-1.97205: ele é goleador. Seja em jogo-treino, amistoso, ou, agora, em partida oficial. O jovem, de apenas 20 anos, http://www.hojeemdia.com.br/esportes/cruzeiro/vinicius-araujo-rouba-a-cena-e-comanda-a-vitoria-do-cruzeiro-sobre-a-tombense-por-3-a-1-1.96838

Mas se um tento teve um sabor especial foi este último, como disse o jogador em entrevista exclusiva ao Hoje em Dia. Marcado dentro do Mineirão, estádio que promete ser palco de muitos outros jogos do centroavante celeste.

"Foi muito emocionante. Estava esperando por esse momento. Me concentrei com o Elber e falei com ele que se eu entrasse no jogo, iria sair o gol. Só tenho que agradecer a Deus por tudo. Esse momento vai ficar marcado. Estou muito feliz", definiu o camisa 30.

Com personalidade, o centroavante não tem medo de finalizar. De perna direita, esquerda ou cabeça, sempre procura estar perto do gol e testar as habilidades do goleiro adversário. Mas, além da busca incessante por marcar o gol, Vinícius Araújo também mostrou que sabe deixar o companheiro em condição de finalizar. O jovem deu a assistência que culminou no gol de Everton Ribeiro, o segundo diante do Tombense.

Com plano de se firmar com a camisa do Cruzeiro, Vinícius, em entrevista ao Hoje em Dia, explicou o apelido Romarinho, que o acompanha desde os tempos de Magnum, avaliou a transição da categoria de base para o profissional e muito mais.

Confira!

Hoje em Dia: Primeiro gol no Campeonato Mineiro, atuando no Mineirão, em um jogo que estava difícil até aquele momento. Como foi essa sensação?

Vinícius Araújo: Foi muito emocionante. Esta esperando por esse momento. E concentrei com o Elber e falei com ele, que se eu entrasse no jogo iria sair o gol. Só tenho que agradecer a Deus por tudo. Esse momento vai marcado. To muito feliz.

HD: O apelido Romarinho surgiu como?

VA: Esse apelido eu recebi quando jogava futebol de salão na minha cidade (João Monlevade). Por sempre fazer muitos gols e sempre estar ali na área pra empurrar a bola para as rede. Fo mesmo em comparação aos gols do Romário.

HD: Há muito tempo esse apelido já te acompanha e refere-se a um grande goleador do futebol brasileiro. Agora, no profissional, os tentos na pré-temporada e na estreia no Mineiro já mostram ao torcedor que o faro de gol é mesmo seu forte?

VA: É um apelido muito carinhoso que recebi e fico muito feliz por ser comparado com um grande goleador. Mas acho que ele fez a história dele e eu estou começando a minha. Então quero ser conhecido como Vinícius Araújo. Graças a Deus as coisas estão dando certo e estou mostrando que sei fazer gols e honrando o apelido. O atacante de um grande clube. igual o Cruzeiro. tem que mostrar serviço. Estou conseguindo aos poucos meu espaço no profissional! E o atacante vive de gol. E estou mostrando que sei fazê-los.

HD: A lesão de Anselmo Ramon também deu oportunidade de você mostrar seu futebol. Acredita que é neste tipo de chance que se pode ganhar uma vaga entre os onze?

VA: A oportunidade não fala quando vai surgir. Eu estou me preparando muito nos treinamentos. Procuro sempre ouvir o que o Marcelo (Oliveira, técnico) e a sua comissão me passa. Acho que no dia a dia que a gente ganha a condição de jogar. Torço para que o Anselmo se recupere, mas estou trabalhando bastante. Quando a oportunidade surgir vou agarrar com unhas e dentes.

HD: Como tem sido a recepção do torcedor com sua chegada ao profissional?

VA: Fui muito bem recebido. Só tenho que agradecer a essa torcida maravilhosa. A única coisa que posso fazer é gols para dar alegria para a Nação Azul.

HD: Muito se fala sobre fazer uma transição tranquila da base para o profissional e este é o grande desafio de todo treinador. Como você percebe essa mudança e como é o trabalho da comissão técnica em relação a isso?

VA: Acho que esse processo é mais difícil. Pois é um processo de adaptação, que se o jogador não for bem, pode ser emprestado ou, até mesmo, ir para outro clube. Mas a comissão técnica me recebeu muito bem. Sempre orientando e incentivando para que pudéssemos fazer nosso melhor trabalho.

HD: Qual tipo de suporte você tem recebido do pessoal que já está há mais tempo no Cruzeiro? Recebeu algumas dicas dos atletas mais experientes?

VA: Sim. Procuro sempre ouvir os mais velhos, os mais experientes. O Ceará, o Fábio, o Tinga, entre outros... Procuro sempre estar ao lado deles, para me passaram algumas orientações e também para que eu possa melhorar cada dia mais.

HD: O Campeonato Mineiro é uma competição que permite fazer testes ao longo dela. Acredita que isso pode abrir mais chances para os garotos da base?

VA: O Campeonato Mineiro é muito importante. E o Marcelo está dando oportunidade pra gente. Mas temos que fazer a nossa parte também. Estou dando o retorno para ele. E, como tem muitas competições ao decorrer do ano, todo mundo vai ter oportunidade.

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