Cuca explica escalação diferente, cita adversidades e valoriza empate com o Coelho: 'satisfatório'

Lucas Borges
@lucaslborges91
16/05/2021 às 19:54.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:57
 (Pedro Souza / Atlético)

(Pedro Souza / Atlético)

O empate em 0 a 0 com o América, na tarde deste domingo (16), no Independência, no jogo de ida da final do Campeonato Mineiro, pode ser comemorado pelo Atlético.

Pelo menos segundo o técnico Cuca, que viu o time alvinegro atuar com um jogador a menos desde os 29 minutos do segundo tempo, quando o volante Allan foi expulso.

Além da inferioridade numérica em campo, o Galo também teve que administrar o desgaste da maratona de jogos pelo Estadual e pela Libertadores, mesmo tendo poupado alguns jogadores no Horto.

Diante desse cenário, o comandante alvinegro valorizou o empate, destacando que o Atlético pode até empatar o jogo de volta, no próximo sábado (2), às 16h30, no Mineirão, que garante o título do torneio.

 “Pelo montante da semana e da partida, por ter ficado um tempo com um a menos, acaba sendo que o empate para nós sendo um bom resultado. Transferimos (a definição) para o sábado que vem, no Mineirão, e jogando por dois resultados. Então, o resultado, apesar de não ter vencido, foi satisfatório", disse o treinador, em entrevista coletiva após o confronto.

Escalação

O fato de ter voltado a campo menos de 72 horas após ter vencido o América de Cali, na Colômbia, pela 4ª rodada do Grupo H da Libertadores, fez Cuca alterar o time que iniciou jogando diante do América.

Titulares no meio de semana, Jair e Keno sequer foram relacionados. As novidades ficaram por conta das entradas de Réver e Dodô, deixando, pelo menos no papel, o time com três zagueiros e dois laterais-esquerdos.

No segundo tempo da partida, o treinador substituiu os dois jogadores por Allan e Eduardo Sasha, deixando o time mais perto da formação mais utilizada na temporada.

Questionado sobre as mudanças no time, Cuca afirmou que deram resultado, especialmente na primeira parte da partida.

 "Deu certo (a escalação). Eu tirei o Réver porque ele deu uma afogada, e o Dodô porque ele sentiu um desconforto. Deu certo, tanto que nós, no meu modo de ver, dominamos o primeiro tempo. Tivemos cinco, seis oportunidades de gol, contra nenhuma do América”.

O comandante também revelou qual foi sua ideia ao promover as alterações para o confronto com o Coelho.

“O que aconteceu foi que troquei o Réver pelo Jair. É uma coisa natural. Ele jogou muito assim comigo, atuando de volante na frente dos zagueiros, como um líbero. E o Arana fez o quarto homem pela esquerda, no meio. As coisas fluíram bem assim. Parece que fiz um monte de mudança, mas não houve isso".

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