
Após o triunfo por 1 a 0 sobre o Cerro Porteño, nesta quarta-feira (19), o técnico Cuca não quis falar a respeito da vindoura finalíssima do Mineiro, contra o América, neste sábado (22), no Mineirão. Ainda “no calor do jogo”, como destacou, preferiu dar ênfase na vitória que colocou o Atlético na liderança geral da Libertadores, com 13 pontos.
“A gente fica feliz em ser o primeiro no geral. Começamos todos tão criticados! E vamos fechar o último jogo na terça em casa contra o La Guaira, sempre com essa entrega e esse espírito, como se cada partida fosse uma final. Assim como foi hoje”, comentou.
Apesar de ter utilizado uma equipe mista para iniciar o embate, ele precisou acionar os titulares Keno e Hulk, opções no banco de reservas nesta quarta, e se deu bem. Foi dos pés do camisa 11 que saiu o gol da vitória.
“Gostei da entrega, da disposição durante toda a partida. O adversário no fim de semana ficou sem jogar. Nós atuamos com uma equipe alternativa e não sentimos a falta de titulares. Competimos, porque neste torneio, se não tiver competitividade, não se ganha confronto nenhum. Isso que foi a chave, saber jogar uma partida de Libertadores difícil como é aqui com o Cerro, e conseguimos um grande resultado”, afirmou.
Em suma, destacou que o Atlético mostra, a cada duelo, que tem força e plantel para fazer valer o alto investimento que começou em 2020.
“A pressão é porque o Galo tem um elenco muito forte. E sempre que se faz contratações, como o Galo fez, existe uma cobrança acima da média. Temos que saber conviver com isso. Mas não é porque fez contratações grandes que vai ganhar. Se não tiver organização, trabalho, competitividade, se esses guris (reservas) não estivessem treinando com afinco, iriam jogar mal. Eles foram chamados e mostraram que estão aqui. Isso que nos faz crescer. Mérito de todos eles, que estão se entregando e trabalhando. Está subindo todo mundo de condição”, disse.
