Dívida de Chará: Galo admite atraso em parcela de outubro, mas desconhece ação judicial

Frederico Ribeiro
15/01/2019 às 12:38.
Atualizado em 05/09/2021 às 16:03
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

O Atlético tenta priorizar questões relacionadas a dívidas na Fifa, que podem acarretar em perda de pontos ou impedimento de realizar novas contratações. Recentemente, teve audiência na qual é réu de ação do Huachipato (Otero). Agora, segundo a imprensa colombiana, terá de se preocupar com o Junior Barranquilla e uma dívida no pagamento da compra por Chará. 

Entretanto, apesar das notícias da Colômbia darem conta que o Junior Barranquilla foi até a Fifa para demandar contra o Galo, o clube mineiro informa que não recebeu nenhuma notificação formal da entidade máxima do futebol sobre a questão e que negocia com o Junior a quitação deste débito ainda em aberto. O que realmente existe, nas palavras de porta-vozes do Atlético, é o atraso de 1 milhão de dólares (R$ 3,7 milhões) de uma da seis parcelas da compra de 70% dos direitos econômicos de Yimmi Chará (um total de 6 milhões de dólares).

O Galo fechou 2018 com dificuldades financeiras. Precisou priorizar questões de atraso no pagamento de salário de parte do elenco e ainda vinha 13º e férias como grandes gastos financeiros. Agora, a tendência é tentar fechar esta parcela atrasada há praticamente três meses ao menos até março. As outras duas parcelas abertas vencem em janeiro agora, e em abril. 

"Nós temos um débito de 1 milhão de dólares. Mas já pagamos 3 milhões de dólares (50%). Mas esta parcela que venceu em outubro do ano passado, de 1 milhão, estamos priorizando para pagar nos próximos 30 a 60 dias. Mas não há nenhuma reclamação ajuizada, ao menos, não fomos comunicados. Se há a ação, não fomos comunicados", afirmou, ao Hoje em Dia, o diretor financeiro do Galo, Carlos Fabel.

Contratado em junho de 2018, na parada da Copa do Mundo, Chará foi o maior investimento da história do Atlético na moeda brasileira. Custou 6 milhões de dólares parcelados. Como a moeda norte-americano pode variar, se considerarmos a cotação de 6 milhões em junho de 2018, então o gasto foi de R$ 22,6 milhões.

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por