Da liderança à incógnita: Atlético exibe deficiências e perde força na reta final do 1° turno

Thiago Prata
@ThiagoPrata7
19/10/2020 às 22:22.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:50
 (Felipe Oliveira / EC Bahia)

(Felipe Oliveira / EC Bahia)

No dia 4 de outubro, no Mineirão, o Atlético aplicou 4 a 1 no Vasco, cerca de uma semana após vencer o Grêmio, também no Gigante da Pampulha, por 3 a 1. Dois resultados contundentes, que ilustraram o poder ofensivo do então líder do Brasileiro e a destreza tática do ousado Sampaoli. De lá para cá, com exceção dos 3 a 0 em cima do lanterna Goiás, o Atlético não apenas esteve longe de ser aquele time que encantou o Brasil em parte do primeiro turno como se mostrou um arremedo de equipe.

O início da queda de rendimento se iniciou com um segundo tempo insosso diante do Fortaleza, no Castelão. Mesmo com um jogador a mais durante toda a etapa final, o Galo viu o adversário se sobressair e vencer por 2 a 1. 

No duelo com o Goiás, o alvinegro reeditou um bom futebol, antes de acumular mais dois fracassos. Surpreendido pelo Fluminense, no Mineirão, o Atlético só conseguiu um empate em 1 a 1 depois de sair atrás no placar. 

E nessa segunda-feira (19), fez talvez seu pior jogo no campeonato. Após anotar um gol e desperdiçar um caminhão de chances no primeiro tempo, o alvinegro deu um vexame nos últimos 45 minutos. Inoperante no ataque, o time abusou dos erros defensivos, coletiva e individualmente falando. Resultado: 3 a 1 para o tricolor.

Repercussão

Nas redes sociais, debates e embates pipocaram. Entre os temas, se Guga merece ou não ser o titular da lateral direita, se Everson não deveria ficar no banco de reservas, com Rafael voltando a figurar debaixo das traves, se Sasha merece estar entre os 11...

Outro ponto levantado foi a questão dos selecionáveis. Mesmo com o retorno de Alonso, Franco e Savarino, o Atlético não conseguiu regular perante o Bahia. Houve quem colocasse em xeque a força do plantel.

Ver Internacional e Flamengo à frente do Galo se tornou um banho de água fria. Mas, por aquilo que aconteceu nas partidas contra Fortaleza, Fluminense e Bahia, nota-se que a perda da liderança não se deu por acaso.Atlético/Divulgação

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