Dançarinos com réplicas de fuzis marcam abertura do Mundial de Atletismo em Dubai

Estadão Conteúdo
07/11/2019 às 15:00.
Atualizado em 05/09/2021 às 22:35
 (Reprodução/Twitter)

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A cerimônia de abertura do Mundial de Atletismo Paralímpico em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, realizada nesta quinta-feira (7) contou com os discursos protocolares, apresentações típicas do país, crianças vestidas em trajes árabes e sem a presença dos atletas. Thani Juma Berregad, presidente do Comitê Organizador Local, e Mohamed Alhameli, membro do conselho do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês), falaram por mais de meia hora sem tradução.
 

Abertura do Mundial de Atletismo Paralímpico em Dubai teve dançarinos fazendo malabarismos com réplicas de fuzil. pic.twitter.com/5os7XD7oE9— João Prata (@JoaoPrata) November 7, 2019

Logo em seguida meninas entraram por um lado e meninos por outro em uma apresentação que aconteceu no Dubai Club, um estádio destinado ao treinamento de atletas paralímpicos. Homens vestidos com túnica branca apareceram na sequência e fizeram malabarismos com réplicas de fuzis e chicotes.

Cerca de 1.400 atletas de 120 países competem em 172 provas no Mundial de Dubai 2019. O time verde-amarelo conta com 43 representantes de 17 Estados e do Distrito Federal. É a maior delegação da história do País nesta competição. A meta é ultrapassar o desempenho de Lyon-2013, quando o País teve o seu melhor desempenho ao terminar na terceira colocação na classificação geral com 40 medalhas, sendo 16 de ouro. Na ocasião, o Brasil levou 35 atletas e 24 subiram ao pódio. O evento é realizado no Dubai Club for People of Determination até o dia 15 de novembro.

A média de idade dos atletas brasileiros que estão em Dubai é de 28,6 anos. A paulista Beth Gomes, de 54, é a mais velha e vai a Dubai em busca do ouro. Ela bateu o recorde mundial no lançamento de disco e vem de dois primeiros lugares no Parapan de Lima, no Peru. Ganhou também no arremesso de peso. Beth tem esclerose múltipla e compete na classe F52.

O caçula da delegação é Christian Gabriel, de 17 anos, promessa brasileira nos eventos de velocidade da classe T37 (paralisados cerebrais). Ele vem de dois ouros conquistados no Mundial Sub-17. Os 43 atletas estão divididos entre 29 homens e 14 mulheres. Por deficiência, a equipe brasileira é composta por 25 pessoas com limitações físicas, 17 deficientes visuais e um deficiente intelectual. Doze atletas-guia completam o time.

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