De olho nas quartas de final da Sul-Americana, Atlético enfrenta algoz histórico; relembre

*Da Redação
23/07/2019 às 18:53.
Atualizado em 05/09/2021 às 19:40
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

Atlético e Botafogo. Torneio mata-mata. Essa combinação não costuma trazer grandes alegrias para o torcedor atleticano, que, por algumas lembranças dolorosas, enxerga na equipe carioca um rival complicado e na maioria das vezes fatal para o Galo em torneios eliminatórios.

Nesta quarta-feira (24), às 21h30, os alvinegros se enfrentam pela partida de ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana. O primeiro dos dois encontros será no Engenhão, com mando dos cariocas.

Para avançar às quartas de final da competição internacional, o Galo vai ter que superar a sombra de um retrospecto extremamente desfavorável contra o clube da Estrela Solitária. Das oito vezes em que os clubes se encontraram em um mata-mata, o Atlético se classificou apenas em duas oportunidades.

Em 1967, no primeiro embate decisivo entre os clubes, válido pela Taça Brasil, cada clube venceu em seus domínios, e o jogo-desempate acabou, por ironia, empatado. Para decidir o classificado foi necessário um sorteio, que aconteceu após o apito final com o clássico “cara ou coroa”. Jogando no Mineirão, o Atlético venceu na moeda e avançou no campeonato.

Na segunda e última classificação atleticana contra o botafogo, em 1994, o Galo teve como peça fundamental Éder Aleixo. O atual auxiliar técnico do clube marcou um gol de falta na vitória por 2 a 0 na partida de ida do confronto, no Mineirão. No Maracanã os cariocas venceram por 2 a 1, resultado insuficiente para inverter a vantagem dos mineiros.

Nas outras seis oportunidades, os botafoguenses comemoraram a classificação em cima do Galo. A mais emblemática e relembrada delas aconteceu em 2007. O torcedor atleticano não esquece do pênalti não marcado no meia Tchô, que, se convertido, colocaria o alvinegro de Minas nas semifinais da Copa do Brasil daquele ano. O erro ao não marcar a penalidade foi, inclusive, admitido por Carlos Eugênio Simon, que apitava a partida.

Após eliminações na Libertadores e na Copa do Brasil, o torneio internacional passou a ser visto pelos atleticanos como o título palpável para o clube em 2019, já que a distância técnica e até em pontuação para os líderes do Brasileirão deixam os torcedores descrentes do título que não vem desde 1971.

Capítulo histórico 

Embora o retrospecto em jogos decisivos seja amplamente favorável aos cariocas, um jogo contra o Botafogo é um dos mais importantes capítulos da história do Galo. O título do Campeonato Brasileiro de 1971 veio justamente contra o time da Estrela Solitária.

Precisando de apenas um empate na última rodada do triangular final para se sagrar campeão, o Atlético foi até o maracanã e venceu o Botafogo por 1 a 0, com gol que Dadá “parou no ar” e deu o título brasileiro para o Galo.

*Hugo Lobão sob supervisão de Thiago PrataN/A / N/A

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