(Washington Alves)
Willians chegou ao Cruzeiro com a missão de ser o "cão de guarda" do meio campo celeste. Com a chegada de Vanderlei Luxemburgo, no entanto, o jogador perdeu espaço e acabou amargando o banco de reservas. Agora, com a saída do treinador, o volante voltou ao time titular e foi um dos destaques nas vitórias frente a Ponte Preta e Figueirense.
No primeiro, ele foi autor de um dos gols na vitória por 2 a 1. No último domingo, contra o Figueirense, Willians deu o passe para o gol de Vinícius Araújo, o terceiro da goleada por 5 a 1. A mudança, segundo ele, se deve ao fato da mudança de sua maneira de jogar. “Essa ideia de jogar mais livre, como segundo volante, começou com o Deivid. Com Marcelo e Vanderlei eu ficava mais preso. Sou grato ao Deivid, sabe a maneira como eu jogava antigamente. Vamos continuar que os resultados virão. E que continuem na quinta-feira contra o Flamengo”, comemorou Willians.
“Não tenho preferência para jogar, posso ser primeiro ou segundo volante, é a maneira que se sente dentro de campo. Houve encaixe legal comigo, o Ariel e o Henrique. Nós três estamos nos sentindo bem, deu liga e acontece o que aconteceu ontem. O time tem que ter continuidade e evoluindo cada vez mais", completou.
Willians aproveitou ainda para comentar o momento em que amargou o banco de reservas. “Acho que jogador vem de momento, desde quando cheguei aqui tentei ajudar a equipe. Mas tem treinador e treinador, um jeito de ser e outro jeito. Foi assim, aceito a opinião do Vanderlei de me deixar no banco, sou profissional para isso. Se não posso buscar meu espaço, querendo ajudar o Cruzeiro logicamente, eu e o Bigode ficamos seis jogos no banco e mostramos que temos qualidade de ajudar ao Cruzeiro”, desabafou.