De volta ao time, Willians promete muito empenho diante do Coritiba e avisa: "Não sou florzinha"

Alberto Ribeiro
24/06/2015 às 12:35.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:37
 (Washington Alves)

(Washington Alves)

Desde a época de Flamengo, o volante Willians é conhecido pela sua qualidade na marcação. A passagem do jogador no Cruzeiro não vem sendo diferente. Principal “ladrão” de bolas da Raposa no Brasileirão, o jogador está de volta à equipe na partida contra o Coritiba no próximo domingo, no Couto Pereira, em Curitiba, após cumprir suspensão diante da Chapecoense.

Willians não escondeu seu incômodo com o revés do último domingo e promete muita “pegada” diante do Coritiba para o Cruzeiro retomar ao caminho das vitórias no Brasileirão. O volante fez 27 desarmes no time na competição. “Eu chego junto mesmo. Eu tenho uma assessoria de imprensa que sempre faz essas coisas para mim, sempre me diz. Por fora eu sou bem estruturado, acabo aprendendo mais coisas além do futebol. Em 2009 e 2010, eu fui também (maior ladrão de bolas). Em 2013 e 2014, eu também acabei sendo um dos maiores. Quanto mais eu roubo, mais eu ajudo a minha equipe”, disse o camisa 5.

Suspenso duas vezes nesse Brasileirão, Willians rechaçou ainda o rótulo de jogador indisciplinado. “Vi reportagens, mas, no vermelho que tomei (na derrota para o Figueirense), não falei nada. Eu não falei nada com o cara e o árbitro me expulsou. Nunca havia sido expulso no banco. Teve um jogo contra o Atlético que o árbitro (Marcelo de Lima Henrique) não deu um amarelo. Eu chego. Não sou florzinha para deixar o cara passar e fazer o gol. Tem árbitro que deveria ter mais consciência, falar um pouco. Nessa nova lei, que não podemos falar (com o árbitro), acabamos nos prejudicando”, disse.

“Prometo para vocês que até o fim do ano eu vou jogar para caramba ainda”, engrossa Willians.

Embora seja um exímio marcador, Willians é criticado pela qualidade no passe. Fundamento que ele também vem se destacando. Segundo ele, fruto da experiência adquirida ao longo dos anos. “Eu aprendi muita coisa no futebol, eu vou fazer 30 anos. Há quatro anos eu era o pior, só marcava. É pelo trabalho. Quem trabalha sempre vence alguma coisa. Eu vim aprendendo, escutando várias coisas. Graças a Deus, hoje estou ajudando minha equipe com passes e marcação. Espero que todos nós possamos desenvolver um grande futebol para buscar esse tricampeonato”, finalizou.

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